quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sorte, Azar ou Loteria?



Estava lendo um texto um dia desses que falava sobre o que nós gostaríamos que aquela pessoa amada possuísse como qualidades. Basicamente o texto falava sobre as expectativas que projetamos em nossas mentes, na esperança de que a grande maioria delas se tornasse realidade. Acredito que nem todas as pessoas sejam assim, sonhadoras, mas a verdade é que mesmo inconscientemente, todos nós já fizemos isso.

No começo vemos novidade e deslumbramento em quase tudo que fazemos em relação ao outro. É o momento no qual não estamos projetando nada em nossas mentes, nem mesmo preocupados em procurar aqueles defeitos que mais tarde serão o motivo de várias situações complicadas. É o que pode ser chamada de cegueira inicial de relacionamento, com direito a momentos de falta de audição e apagões do cérebro.

A questão pode ser entendida como uma compra de um imóvel, no qual o comprador só tem acesso ao lado de fora da casa, e nesse caso, sem ter a mínima idéia de como é o seu interior. Compramos uma casa fechada e vamos entrando aos poucos em seus cômodos e descobrindo que toda aquela beleza exterior nada tem haver com a realidade interior e o que será exigido de nós para podermos viver com aquele interior. Isso é o que pode ser chamado de uma verdadeira LOTERIA.

Todos nós possuímos aquele alarme interior que soa ao mínimo desvio da conduta ao qual estamos acostumados, e que de certa forma passamos a incrementar com projeções de nosso cérebro. Tal quais as partes podres de uma casa caem quando em mal estado conservação, as qualidades daquela pessoa antes perfeita começam a apresentar os primeiros defeitos. Esse é o primeiro sinal de que a cegueira, a surdez e os apagões do cérebro estão diminuindo.

Isso não quer dizer necessariamente um fim de caso, como se tudo estivesse fadado ao fracasso, mas costuma ser um momento interessante para se fazer questionamentos que poderão ser importantes mais na frente. Para aqueles que já passaram por situações complicadas em antigos relacionamentos, esse momento em particular passa a ser rodeado por dúvidas e questionamentos, e que em certos casos podem acabar agravando a relação.

O fato é que não existe uma alternativa para essas situações, nem mesmo fórmulas mágicas que solucionem todas as equações dos problemas encontrados. Conhecer uma pessoa e gostar dela é muito fácil e todos gostamos, faz bem para o nosso ego. O fato está em racionalizar uma situação cujo lado emocional está comprometido em simplesmente gostar. O que nos resta é esperar que o bom senso aja junto com a razão e a emoção, solucionando todas as dúvidas e questionamentos encontrados.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Perda da Identidade.



Já cheguei a escrever aqui sobre o que somos capazes de fazer pelo outro, aquela loucura que em uma situação normal nem mesmo cogitamos realizar. Mas e o outro lado dessa mesma moeda, ou seja, tudo aquilo que estamos dispostos a abrir mão pela pessoa que gostamos. Será que estamos cientes do que pode acontecer quando realizamos isso cegamente pelo outro?

Eu mesmo já passei por situações como essa, e confesso que cada pessoa que está sujeita a abrir mão de coisas importantes como amizades, hobbies, família e se brincar a própria vontade, acaba sendo guiado sem mesmo saber o que está acontecendo. É o que eu chamo de COMA SOCIAL, porque você literalmente não percebe como está perante tudo e todos, perde a própria identidade.

Sei muito bem como é uma situação como essa, e como um gato escaldado, tento evitar da mesma forma que o diabo foge da cruz. E aí entra um pouco no que estava no texto da mulher vítima, pois se você deixa de abrir mão de algo ou alguma coisa pela outra pessoa, e a situação toda vira uma NOVELA, com DRAMAS e cenas de fortes EMOÇÕES e BRIGAS MEMORÁVEIS. Uma verdadeira NOVELA MEXICANA.

Que fique claro que não são todas as pessoas que ficam nesse estado de coma social quando entra num relacionamento, e que existem aqueles casais imunes a esse tipo de situação, ou pelo menos em um grau infinitamente menor. A questão aqui é a de questionar o mal que pode acontecer quando somos obrigados a abrir mão de algo por uma pessoa, deixando de lado suas próprias vontades e perdendo a própria IDENTIDADE.

Minha opinião é a de que deve haver um equilíbrio forte quando tratamos do que temos que abrir mão em nossas vidas por um relacionamento. Vejo não só a minha história como exemplo, mas a de pessoas ao meu redor, e me pergunto se estou imune de cometer os mesmos erros, erros que me fizeram esquecer quem eu era. Nesses momentos, quando paro e reflito sobre tudo isso, o que vejo é apenas um corpo VAZIO.

domingo, 28 de novembro de 2010

A mulher-vítima.



Já faz um tempo que tentava achar um assunto interessante para colocar aqui no Blog, mas confesso que ando com pouca inspiração para escrever. E eis que ao receber a sugestão sobre uma revista, a ALFA, encontrei um tema que é muito, mas muito falado no meio masculino, que é justamente o da Mulher-vítima. Depois de pensar muito sobre o que escreveria, vi que não conseguiria me expressar tão bem como fez a Tati Bernardi, que escreveu o artigo para revista. Então sem mais palavras, segue o texto sobre as Mulheres-vítimas.

"Não seja uma vítima da mulher-vítima.

A mulher-vítima não entende que você precisa trabalhar. Ela acha que está sendo renegada, preterida, ignorada, explorada Sua gastrite resolveu atacar de novo e não deu tempo de diminuir no cabeleireiro a juba primata que você carrega acima de seu cérebro, que, hoje, só precisa de descanso, silêncio e alguma bobeira na televisão. Isso deveria ser simples para uma mulher entender. Hoje você não tá afim de dirigir até a casa dela, ouvir sobre como ela odeia tal colega de trabalho e falar coisas que ao mesmo tempo soem dóceis, inteligentes e decididas. Você quer dormir sem tomar banho, jantar salgadinho murcho e dormir torto no sofá babado.

Não significa que você tenha dúvidas a respeito do amor que sente. Não quer dizer que você esteja com uma modelo internacional ou com sua vizinha gordinha, em casa, ambos nus, comemorando essa mentira deslavada que você inventou pra poder pular a cerca. Não é porque você não sente saudades ou desistiu de ser galanteador agora que já ganhou a moça. Você, meu amigo sofredor, tem todo o direito de simplesmente não estar a fim de vez em quando e elas definitivamente não têm o direito de transformar isso em um problema.

Mas a mulher-vítima não trata um homem como um parceiro de vida. Um humano normal com vontades, preguiças, indolências e flatulências. Ela trata o homem como um sádico algoz, pronto para maltratá-la, enganá-la e acabar com sua mísera vida, que é assim desde a época em que seu papai não a elogiava como ela queria. E não importa o que você faça, nunca será o suficiente. Não importa que você equilibre qualidades com defeitos, os defeitos vão sempre sobressair. E então, já que você é esse bosta de ser que só mal lhe faz… por que ela não te larga? Porque ela tem o desejo inconsciente de ser maltratada. Ela idealiza o chicote em suas mãos. Ela precisa sofrer e te escolheu pra essa fantasia. Ela adora pensar que você não presta.

A mulher-vítima não entende que você precisa trabalhar. Ela acha que está sendo renegada, preterida, ignorada, humilhada, abusada, explorada, judiada. Ela não entende que você tem amigos, família e, se bobear, até de seu sono ela vai reclamar: como assim você dorme ao invés de me idolatrar 24 horas por dia? Por que você fez isso comigo justo no dia tal? Por que você ta me falando isso justo hoje que eu tô num dia tal? Por que você não fez tal coisa justo quando eu mais precisava de tal? Por que você fez isso sabendo que eu tenho trauma de tal coisa? Se todo dia é um péssimo dia para errar e se a sua mulher conjuga cobranças com essas estruturas de frase, você está sendo vítima da mulher-vítima.

No começo, você pode até achar que ela age assim tamanha a segurança: se ele não for perfeito, eu berro; afinal, não me faltam homens querendo saciar todas as minhas vontades. Mas não se engane, trata-se do ser mais inseguro do planeta: ele não me ama e eu não suporto isso; portanto, vou querer provas de seu amor a cada 2 segundos e, como isso é impossível, eu vou me sentir uma completa infeliz e, mais uma vez, vou me provar que nasci para sofrer e, porque sou viciada em ser vítima, essa sensação é a minha cheiradinha ou fumadinha ou picadinha ou pilulazinha diária. Seu “moreco” precisa de um médico, e não de um homem.

Repita comigo: você não tem de salvar uma mulher. Amar não significa virar pai ou médico ou benzedeiro de uma criatura. Você não tem de dizer a coisa certa na hora certa no dia certo com o sol refletindo em seus penetrantes olhos de super-homem. Você não tem de ter lido os livros e visto os filmes e baixado as músicas que ela planejou para não se sentir vítima, mais uma vez, do homem imperfeito. Você não precisa fazê-la gozar loucamente todas as vezes (mas quase todas é bom, isso é verdade). Vamos combinar que ela também não é perfeita (pra começar, ela é bem doida!) e, então, não tá com essa bola toda pra cobrar tanto assim. Vocês vão crescer juntos, com calma e paciência e respeito e equilíbrio, ou ela vai continuar esperando que você venha do céu para resgatá-la do inferno de seu cerebelo inquisidor (este sim o verdadeiro algoz).

Dê o amor que pode do jeito que der e, se ainda assim a vida dela continuar um mar de infortúnios, saiba que seu barquinho não tem nada pra fazer a não ser se arrancar antes de afundar nesse lodo de lágrimas de sangue. Talvez sem nenhum amor ela aprenda a dar valor para o amor possível."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mais Um Selo.



Mais uma vez recebi um selo da Maria Valéria, cujo reconhecimento me deixou muito feliz. Esse selo é dado aos blogueiros que divulgam valores culturais, éticos, literários e pessoais através de seus blogs, e que demonstram sua criatividade através de suas palavras.
As regras para este selo são as seguintes:
1. Exibi-lo, postar o link do blogueiro que te passou o selo;
2. Indicar mais amigos blogueiros como escolhidos e avisar os escolhidos.

Dessa forma, e sem mais comentários eis os escolhidos:

1)Por Falar Disso.
2)Espaço UNO.
3)Mulher de Trinta Anos.
4)Sobre Isso e Aquilo Outro.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Moral da História.




Todos possuímos histórias que não contamos para ninguém, principalmente quando existem questões morais envolvidas. Em situações onde valores e princípios estão envolvidos, como traição, quebra de confiança, mentiras e outras parecidas, se envolver com qualquer uma dessas pode trazer sérias consequências. Em muitos casos, sabemos das possibilidades do que pode vir a acontecer quando nos envolvemos dessa forma, e mesmo assim continuamos em frente como se houvesse uma força maior nos guiando. É fato que nem sempre bate o remorso ou arrependimento por tais atos, mas se eles aparecem, tenha certeza de uma coisa, você está envolvido mais do que esperava estar nesse situação.

Tudo pode começar de forma casual, e você nem mesmo se imaginava tendo algum tipo de relação com essa pessoa. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nem sempre um cara, ao conhecer uma mulher, tem em mente sair pegando geral para depois cair fora. Em algumas situações somos pegos de surpresa por um sentimento de gostar, e que pode vir logo depois daquelas mentiras ao telefone ou pela internet, e cheias de desculpas esfarrapadas. É quase como um estalo na cabeça, e dependendo do que fizemos a essa pessoa, a sensação de remorso e perda se tornam inevitáveis. Nesse momento avaliamos a dimensão do estrago, e se não for tão grande, pode ter certeza de que inconscientemente já estaremos fazendo quase tudo para tentar minimizar tais estragos.

Mas nem sempre o cara está sozinho nessa canoa furada, e cada vez mais as mulheres aparecem com casos semelhantes, o que não vem a ser nenhuma surpresa. Mas gostaria de levantar um outro ponto sobre esse tema: E se por acaso as duas partes estiverem cientes de que estão cometendo esse tipo de situação juntas? A verdade é que não dá para saber como tudo irá terminar, e a única certeza é a de que alguém sairá perdendo, e não necessariamente as duas partes envolvidas. Há quem justifique tudo isso como um mal necessário para se atingir a felicidade de um ou dos dois, e a infelicidade de um ou dois. Não vejo empates nessa situação, é ganhar ou perder. O mais estranho é quando o lado que perde é o que você descobriu estar envolvido e gostando, como numa espécie de pegadinha que a vida nos impõe. Nesse momento nos sentimos incapazes.

Desejamos que nada daquilo estivesse acontecendo, e uma vontade de poder voltar no tempo e mudar uma série de situações. A cabeça não para de funcionar em busca de uma solução, e todas as nossas atividades diárias ficam comprometidas ou em segundo plano. Como já mencionei, em muitos casos sabemos, ou temos a idéia, de que o que estamos fazendo pode acabar mal. Mas e se esse mal foi causado sem intenção, ou seja, um mero acaso ou infelicidade de situações? Existiriam desculpas ou ou soluções para se remediar o mal que foi causado? O livre arbítrio diz que somos independentes para escolher nossos próprios caminhos e decisões. Me pergunto se essa questão do livre arbítrio, das escolhas, é lembrada quando as duas partes entram na fase de acusações em busca de um único culpado, quando na verdade os dois escolheram juntos aquele caminho.

Não sei dizer qual seria a "Moral da História" porque quando vivemos ou estamos vivenciando uma situação como essa, achar uma explicação para tudo o que aconteceu ou está acontecendo pode ser um mistério. Questões morais e de princípios são muito preto e branco, não existe um meio termo com escalas de cinza, é apenas o certo e o errado. Saber desses dilemas da vida me faz refletir e chegar a conclusão de que ainda tenho muito para aprender, o que não é mais uma novidade. Cada um deve ter uma idéia formada sobre esse assunto, e portanto, uma forma particular de resolver esses dilemas. Como não tenho respostas para questões sobre esse tema, deixo aqui mais uma pergunta para ser respondida: Até onde podemos e devemos ir a diante quando o assunto envolve questões morais e de princípios?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Lado Negro da Força.



Diariamente somos seduzidos pelo o que eu chamo de lado negro de nossa mente. Quando me refiro a palavra “negro” não estou querendo dizer algo de mal ou ruim, embora os resultados possam sim ser ruins para quem que seja. Os impulsos que surgem num momento como esse, nos deixam numa espécie de vôo cego, onde os avisos de alerta de nada adiantam, afinal estamos focados num só objetivo e praticamente desligados de todo o resto.

Algumas definições para esse tal de lado negro: 1. Ato ou efeito de tentar; 2. Impulso íntimo dirigido para o pecado, originado dos instintos inferiores ou da malignidade do tentador; 3. Apetite ou desejo violento; 4. Indução para o mal, por sugestão do diabo ou sensualidade; 5. Sentimento que alguém tem quando deseja tomar uma atitude que contraria seus valores e crenças. Para quem não entendeu ainda, estou falando da “Tentação”.

É curioso como a tentação vai ficando mais viva e presente conforme vão se passando os anos, e os nossos gostos vão mudando. E a conjuntura é sempre a mais improvável e acontece nos locais em que menos esperamos. Nesses momentos, as lembranças de situações perdidas onde deveríamos ter feito “B” ao invés de “A”, sem mencionar o tal do “se”, funcionam como verdadeiros catalisadores desses sentimentos e vontades que fogem o controle.

Em alguns momentos vira um verdadeiro dilema interno entre aquilo que gostaríamos de fazer e o que de fato é o certo a ser feito. Numa situação como essa, lembro muito da Terceira lei de Newton, onde para cada ação existe uma reação oposta e de mesma intensidade. Cair em tentação é fácil, sair é que é difícil, sem mencionar que sempre existem os conselhos de terceiros, para o bem ou para o mal, e a ação sempre libertadora do álcool.

Exemplos existem aos milhares e cada pessoa deve ter seu histórico pessoal de tentações. Você está num lugar qualquer, sozinho ou não, e é só surgir aquela pessoa “X”, ou mesmo um pensamento nela, que lá vem a vontade de olhar, ou quem sabe a desejo de fazer aquela ligação telefônica tarde da noite. As situações são bem variadas e ecléticas, e poderia ficar escrevendo casos um atrás do outro. O único fator comum em cada uma dessas situações é a sensação de dúvida que nos toma conta.

Mas será que conseguimos evitar a tentação, talvez a colocando sobre outra perspectiva? Somos de fato capazes de agir de forma racional diante de um súbito desejo incontrolável? Será que esse desejo será o mesmo depois de passados 15 ou 30 minutos do impulso inicial? Particularmente acredito que podemos até ter idéia do que pode acontecer posteriormente, mas o que deve prevalecer mesmo é uma grande sensação de incerteza. Em outras palavras, a tentação já vem com 50% de incerteza.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"A Filosofia House"



Desde que o ser humano surgiu na face da Terra, e começou a se organizar em pequenos grupos e posteriormente em sociedades, que nós utilizamos o ato de mentir como forma de conseguir aquilo que queremos. Os motivos podem ser os mais variados, assim como as razões, que podem ser justificáveis ou não, mas a verdade é que “todos mentem”, sem exceção, independente de idade ou do que quer que seja. Os fins justificam os meios e ponto.

Estamos tão habituados a conviver com ela que simplesmente perdemos a noção de quando estamos contando uma. A questão é que diariamente passamos por diversas situações de provações que nos colocam em situações complicadas. Em muitas delas é bem mais conveniente contar uma pequena mentirinha aqui, para evitar um prejuízo ali, do que encarar as conseqüências de más decisões e escolhas. Não se trata mais de certo ou errado, mas de uma alternativa.

Mas como tudo na vida apresenta dois lados, estamos sujeitos não somente a mentir, mas a sermos vítimas dela, e aí a coisa pega. O problema todo está no fato que estamos acostumados a mentir, ou omitir, mas ser enganado é um acontecimento que definitivamente não toleramos. Então como é que funciona tudo isso, porque se conseguimos mentir como podemos ser avessos a mentira? Mais uma peculiaridade da psique humana que digna de estudos.

Como sempre gosto de dizer aqui quando escrevo esses textos, não estou tirando o meu da reta, e sou contraditório como todo ser humano. Tanto já menti como fui vítima de mentiras, e nos dois casos as conseqüências foram as mais imprevisíveis. E ainda existem aquelas pessoas que não se preocupam com os resultados, e o que eles são capazes de fazer a uma pessoa. É um dilema esse que vivemos com relação a mentira, e principalmente sobre o que devemos fazer.

O mais lastimável de tudo isso diz respeito àquelas pessoas que escolhem viver com base em mentiras, e acabam gerando um efeito bem negativo, e destruidor e várias situações. Tenho a certeza de que nada irá mudar sobre essa questão, e que somos nós quem devemos nos adaptar e identificar os mentirosos a nossa volta. Não chega a ser um fardo diário, mas uma questão o qual precisamos estar atentos e prontos para reagir da forma mais “verdadeira” possível.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Jeito Híbrido de Ser.



Somos movidos em nossas vidas basicamente por dois tipos de formas de agir, o racional e o emocional. Cada um com vantagens e desvantagens, havendo aquelas pessoas que possuem mais características de um em detrimento ao outro, ou quem sabe aqueles a quem considero sortudos, e que conseguem o equilíbrio entre essas duas formas de agir.

Fazendo uma comparação entre esses dois estilos, eu arriscaria dizer que a razão corresponderia a uma pessoa com uma forma cautelosa e prudente de ver os acontecimentos, avaliando cada situação da forma como deve ser, “doa a quem doer”. Já o sujeito emocional me faz lembrar em muito um Kamikaze, com uma forma intensa e inesperada, avaliando a situação no estilo “dure o quanto durar”.

É difícil parar para decidir qual das duas formas usar quando se está gostando muito de alguém. Uma situação bem provável de acontecer é a de esse alguém ser bastante racional, enquanto você voa as cegas com um avião carregado de sentimentos. Todas as outras situações de combinações são curiosas e dignas de estudos aprofundados. A questão aqui é conseguir enxergar bem todo o contexto ao seu redor.

Mas fica uma pergunta, será que dá para escolher como agir, ou simplesmente não percebemos quando estamos agindo com prudência ou como kamikazes? Para aqueles que não percebem a sua forma de agir com relação aos assuntos do coração, tudo pode se tornar mais complicado, e terminar de forma dolorosa. Se você não é um “Híbrido” dessas duas formas de agir, é bem provável que vá encontrar situações complicadas.

Bem difícil ser racional quando as emoções estão a flor da pele, e ser emotivo quando estamos agindo de forma sensata e racional. Já tive minha fase puramente emotiva, e deixava tudo ao sabor do vento, sem me preocupar com acontecimentos futuros, vivendo um dia de cada vez. Não preciso dizer que houve conseqüências, e hoje me considero mais racional que emotivo. O receio de ser apenas emotivo ou apenas racional faz com que eu queira ser cada vez mais um híbrido.

sábado, 11 de setembro de 2010

Reinventando o Fim.



Ainda lembro da vez, da primeira vez na verdade, que tomei a iniciativa de acabar um relacionamento que julgava esgotado e sem sentido. Pensei que seria simples, e que os motivos que iria expor seriam mais do que suficientes. Mas a verdade é que não dá para prever qual vai ser a reação da pessoa com quem vamos terminar.

Inicialmente o pensamento é um só, o de que tudo acabe sem lágrimas, cobranças, reclamações ou mesmo brigas prolongadas. A idéia principal é a de que tudo seja rápido e indolor, tanto para seu lado como para o outro. Lamentações ou a cobrança de promessas não cumpridas podem acabar com qualquer bom argumento.

Nessas ocasiões apelamos para qualquer tipo de conselho que possa ser útil, principalmente quando não temos a menor idéia do que fazer. Lembro que um dos conselhos foi bem interessante, e basicamente consistia em anular qualquer tipo de lembrança boa, focando unicamente nas más.

Manter seus pensamentos focados apenas em lembranças ruins é uma técnica que funciona bem, mas apenas no começo. Quando estamos frente a frente com a pessoa em questão é bem difícil continuar apenas com as más lembranças. Nesse momento os argumentos precisam ser bons não você, mas para a outra pessoa.

Atualmente usar o celular ou mesmo o computador está bem em moda, de forma que o contato com a pessoa é reduzido, e nesse caso as chances de sucesso aumentam consideravelmente. Muitos não consideram essa uma forma digna de acabar um relacionamento, e que o certo seria falar pessoalmente.

Não tenho preferência nem defendo qualquer que seja o meio para se terminar com alguém. Se olharmos bem, antes mesmo do advento dos celulares e da internet, muitos relacionamentos acabaram através de uma simples carta. No final a verdade é que não inventamos uma nova forma de acabar, apenas modernizamos uma já existente.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Biologia Pode Explicar.



Existem certas coisas num relacionamento que acho que nunca vou entender bem como acontecem. Estava lendo um texto na internet, onde uma mulher relatava sobre sua vida afetiva e em um trecho ela dizia o seguinte: “Parece que o homem não sabe muito lidar com a paixão de uma mulher. Eles ficam assustados e a gente sem querer, mesmo segurando, uma hora ou outra demonstra que tá super na dele”.

Outra coisa interessante que ela escreveu foi a seguinte: “O fato é que eu percebo que precisamos ter aquela sensação de conquista todos os dias, como se a pessoa não estivesse inteiramente na nossa”. É como quando olhamos para uma garota e simplesmente não tiramos mais o olho dela. Ela passa a povoar todos os pensamentos, e nossa meta passa a ser a de desejar e conquistá-la para nós.

É uma sensação que cada um de nós já deve ter passado, como aquela ânsia de ver a pessoa todos os dias, de felicidade boba só de olhar um sorriso nos seus lábios. E aí me lembrei de biologia, mesmo não sendo biólogo, e me perdoem se houver algum erro, mas tentei entender todas essas sensações que nosso corpo experimenta quando estamos tentando conquistar alguém, ou simplesmente estamos no começo da relação, aquela fase maravilhosa onde tudo são coincidências e alegrias.

Pois é, em situações como essas mencionadas anteriormente, a biologia pode explicar alguns desses fatos. Nosso corpo secreta uma série substâncias que nos dão as chamadas sensações de prazer em bem estar. Então resolvi pesquisar e tentar entender um pouco essas reações, de paixão, de medo e conquista para quem sabe encontrar algumas explicações para o que essa menina escreveu nas duas passagens, e que realmente acontecem. Um exemplo:

Para atingir o orgasmo, o sistema nervoso envia ordens ao coração para que os batimentos cardíacos se acelerem. A adrenalina, é jogada no sangue e dilata as artérias, aumenta o fluxo sanguíneo nos músculos envolvidos nas atividades sexuais. Para uma melhor oxigenação do sangue, os pulmões aumentam o seu trabalho, e a respiração se torna curta e rápida. O suor aumenta, provavelmente para dissipar o calor acumulado do corpo.

E tem mais: A endorfina é produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem estar. Durante o orgasmo essa substância é liberada na corrente sanguínea, provocando uma intensa sensação de relaxamento no casal e alguns até adormecem após a relação. Sem falar em: Melhorar o estado de espírito (bom humor) e aumentar a disposição física e mental.

Será que esse é o grande mistério das relações homem e mulher quando recém iniciadas, essa contaminação química de substâncias secretadas pelo nosso organismo? Será que a diminuição ou a busca dessas substâncias e suas reações no nosso organismo respondem essas questões sobre paixão, medo e a necessidade da conquista? Será que somos viciados nessas sensações? Deixo essas perguntas no ar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sal Grosso e Arruda.




Existem aqueles dias em que a melhor coisa que você poderia fazer é continuar dormindo, e nem mesmo colocar os pés para fora de casa. Mas ninguém é vidente para saber o que vai acontecer, e as ciladas vão acontecendo uma atrás da outra. Em outros casos apenas uma parte do dia parece não ser uma boa opção, e quando insistimos em continuar com o planejado, quem sabe o que pode acontecer.

As situações podem ser as mais variadas, e tenho certeza que cada pessoa deve ter pelo menos uma dúzia de histórias como essa. E são aqueles tipos de situação que te fazem parar, e quando digo parar estou sendo literal, e se questionar sobre tudo o que está acontecendo. Paramos, começamos a associar, e ligar cada acontecimento, como aqueles joguinhos de ligar os pontos, e a palavra ALERTA aparece.

Imagino que existem aquelas pessoas que não acreditam nesse tipo de pensamento, e que nem mesmo pensam no assunto. Mas não sou uma dessas, e quando a QUIZUMBA começa a me rondar fico me perguntando o que ainda vou encontrar pela frente. E parece que nem adianta pensar positivo e dizer que foi apenas uma coincidência, você insiste em continuar a jornada e as ciladas vão aparecendo do nada.

Um exemplo pode acontecer quando saímos para uma noite, cuja idéia era apenas ir ao shopping, comprar uns presentes e quem sabe assistir a um bom filme no cinema, e tudo dá errado. E aí se iniciam os acontecimentos. No caminho seu carro é trancado, o que você iria comprar está em falta, a promoção do dia anterior já não existe mais e o filme que você tanto queria ver está com a sessão esgotada.

Mas nada de desanimar ou mesmo jogar a toalha e ir para casa. Aí nesse momento pensamos se o melhor não seria ir para um bar ou restaurante e beber e comer algo. É incrível a capacidade de pensar positivo quando tudo a nossa volta está dando errado, e o aviso de “vá para casa” é ignorado. Continuamos em frente, rejeitamos a idéia de desistir, o que seria o mais prudente, e viramos KAMIKASES do azar.

Então nada melhor do que ir naquele restaurante recém inaugurado, e que seria uma forma perfeita de acabar com a MARÉ de azar. Comida japonesa, que delícia, vai resolver tudo e alegrar o resto da noite, te fazendo esquecer de todo resto. No caminho chuva, e já no restaurante uma fila de espera por mesa, para depois encarar garçons que mais parecem ninjas pela forma como se vestem e passam por você sem te atender.

Uma conversinha com o gerente deve resolver, e um prato feito especialmente pelo sushiman é oferecido com a promessa de ser o fim do azar da noite. Não sou um entendido de comida japonesa, apenas gosto, mas quando você come o primeiro do prato e tenta engolir sem sucesso o sushi, só um pensamento vem na cabeça: “Como seria bom um incêndio, aí eu poderia cuspir fora esse peixe com aspecto de lesma e correr para casa”.

Pois é, como diz aquele ditado, e me perdoem o linguajar, “Merdas Acontecem”, mas confesso que nesse caso o ditado deveria ser “Diarréias Acontecem”. Se aprendi uma coisa é a de não subestimar certos acontecimentos e aceitar aquele aviso vermelho de ALERTA que nosso cérebro às vezes nos envia. Vá para casa, troque sua roupa e se possível tome um banho com sal grosso e arruda para não levar o azar para o dia seguinte. Moral da história, melhor um entediado sortudo do que um animado em azarado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A Identidade Aromática.



A impressão produzida no olfato, mais conhecida como cheiro é um acontecimento que funciona como uma espécie de identidade e arquivo pessoal. Não importa onde estamos, e com quem estamos, o simples aroma daquele perfume tão conhecido pode nos deixar alerta para a possível presença de alguém, nos remeter a um determinado ponto do passado ou quem sabe aquele acontecimento que não sai da cabeça.

Esse assunto não me veio do nada, e para falar a verdade não tinha me dado conta dele por esse ponto de vista. Ao conversar com uma amiga sobre perfumes, acabei sendo indagado sobre quais eram meus perfumes, os que sempre utilizava, e que na opinião dela seriam minha identidade aromática. Nesse momento me dei conta de que não possuía uma, pelo menos não com esse objetivo.

Acho que cada um deve ter uma história particular sobre esse assunto que tanto mexe com nossos sentidos. Mas a questão aqui é outra, e consiste basicamente em uma pergunta: Qual é de fato minha identidade aromática? É uma questão filosófica que nos faz pensar e repensar cada fase de nossa vida em busca desse aroma perdido, numa tentativa de quem sabe encontrar uma parte de você mesmo.

Tudo vai ficando mais estranho quando me dou conta de que possuo em minha memória, um verdadeiro arquivo de aromas, e nenhum deles a meu respeito. Esse arquivo diz respeito a pessoas, lugares que passei, vivi ou mesmo situações que ocorreram na minha vida. Mas nada que eu possa usar como referência na minha busca por uma identidade própria quando o assunto é perfumes.

Talvez eu esteja sendo exigente em demasia querendo obter respostas acerca de um assunto do qual nunca dei muita importância, e que agora me veio à tona como numa espécie de obrigação cívica. Não me entendam mal, não vejo problema algum naquelas pessoas que possuem sua marca registrada, e até confesso que acho tudo isso muito atrativo. Apenas me pergunto se teria tal fragrância, e qual seria de fato a minha.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Acuados e em Crise.



Nós homens estamos em crise, mas não uma crise de nervos ou mesmo econômica, estamos na verdade vivenciando uma crise de confiança em nós mesmos. Estamos cada vez mais preocupados em agradar as mulheres, e não me refiro à questão sexual apenas, mas também do ponto de vista intelectual.

Estamos vivendo como se estivéssemos numa espécie de competição, onde o adversário somos nós mesmos. Viramos nossos mais ferrenhos críticos, questionando e avaliando cada vez mais nosso desempenho. Estamos acuados pelo fantasma da expectativa de sermos no mínimo “bom” em todas as situações, não havendo espaço para o mais ou menos.

Tenho a impressão de que o homem moderno ainda não se acostumou com o crescimento social feminino, e isso vem causando sérias baixas no EGO masculino. Tem muito marmanjo agindo como se as mulheres ainda fossem submissas e tolerantes com nossas ações. Esse tipo de mulher já não existe mais como anteriormente, elas acordaram.

Essa situação varia muito de acordo com a faixa etária, mas homem algum, dos 20 aos 70, está imune. Eventualmente que existem aqueles indivíduos que se adaptaram melhor a todas as mudanças femininas, e dessa forma escaparam de se sentirem inferiorizados, ou mesmo cobrados por si próprios. Sem exigências nem cobranças de ambas as partes.

Essa é uma crise que está longe de ter um final satisfatório para muitos homens. Mas não estou dizendo que tudo deveria voltar como era anteriormente, não mesmo. A questão aqui é que as mulheres é que perceberam essa força de intimidação, e em muitos casos a utilizam sem nenhum remorso. Muitas se valem dessa situação como uma forma de controlar o homem.

Não estou querendo generalizar essa situação como se todos os casos fossem os mesmos. Não se pode negar essa mudança no comportamento de homens e mulheres, e os efeitos danosos para ambas as partes. Afinal, que mulher deseja um homem frustrado e com medo de decepcionar sua parceira, ou mesmo o homem que desejaria para si uma mulher exigente.

Agora quem diz “Não gostou, vai embora” são as mulheres, e o que se vê cada vez mais são homens demonstrando emoções e aquele lado sensível, que antes era atribuído somente as mulheres. Acho que essa seria uma boa forma para as mulheres obterem o melhor de seus homens, e dessa forma conseguirem o tão falado relacionamento perfeito.

domingo, 25 de julho de 2010

CÉREBRO MASCULINO



Recentemente recebi um e-mail da minha amiga do blog Por Falar Disso, e achei que seria uma ótima idéia publicar aqui, pois tudo ali é muito interessante, e desmistifica algumas coisas sobre o universo masculino. Vale a pena conferir.


10 COISAS QUE A MULHER DEVE SABER SOBRE O CÉREBRO MASCULINO

As noções mais populares sobre o cérebro masculino vêm de pesquisas que analisam homens com idades entre 18 e 22 anos.

Então não é de se surpreender que os estudos digam que eles pensam mais sobre carros, cerveja e sexo. Mas o fato é que o cérebro do homem varia muito de acordo com sua idade.

Quer saber mais? Confira 10 coisas que uma mulher deve saber sobre o cérebro de um homem:

1. Meninos são mais emotivos:

Enquanto mulheres são consideradas mais sensíveis do que homens, meninos pequenos são considerados mais emotivos do que as meninas. De acordo com pesquisas não é que homens sejam menos sensíveis quando ficam adultos. Eles apenas aprendem a controlar melhor suas emoções. Segundo estudos, homens demonstram suas emoções até perceberem que os outros estão conscientes de suas reações. Após esse momento eles adotam uma expressão neutra e fingem que não estão nem aí. Isso por que, desde cedo, ensinamos aos meninos que “não é coisa de macho” se emocionar.

2. Homens são mais vulneráveis à solidão:

Homens não são tão extrovertidos quanto mulheres, o que agrava a sensação de solidão. De acordo com especialistas, viver com uma mulher pode ajudar bastante. Segundo estudos, homens que tem um relacionamento estável vivem mais, são mais saudáveis e menos ansiosos.

3. Eles se preocupam com as soluções e não com os problemas:

O mito é que as mulheres sentem mais compaixão do que os homens e se importam mais com problemas. A verdade é que, em vez de ficar se preocupando com o problema, o homem se concentra imediatamente na solução – o que dá a impressão que ele se importa menos. Então quando você e seu namorado estiverem perdidos na estrada e ele não quiser parar para pedir informações, saiba que é porque todo o cérebro dele está se esforçando para achar uma solução por conta própria.

4. Homens são “fabricados” para analisar as mulheres ao seu redor:

Talvez o cientista que descobriu esse fato tenha sido pego pela namorada enquanto olhava uma morena sambando no carnaval. O fato é que, segundo especialistas, por terem seis vezes mais testosterona no sangue do que as mulheres o controle dos impulsos naturais pelo cérebro masculino se torna mais difícil. Então a olhada que seu marido dá para a loira oxigenada que passou por perto não é de propósito – ele estaria no “piloto automático”.

5. Ciúmes:

Os homens, por questões evolutivas, têm uma necessidade de proteger suas parceiras. Enquanto mulheres sentem o ciúme possessivo o homem, mais frequentemente, parte para a violência com o adversário. Isso por que a área do cérebro que estimula essas reações em qualquer mamífero que seja macho é maior do que nas fêmeas.

6. Necessidade de um chefe:

Ou eles são os chefes ou precisam ter um. Estudos mostram que homens que estão em uma hierarquia instável e mal-estabelecida são mais ansiosos e agressivos. Aqueles que participam de organizações nas quais a hierarquia é bem definida, como no exército, têm níveis menores de testosterona e são menos agressivos entre si.

7. O cérebro masculino maduro:

Durante a evolução, machos mais novos se preocuparam em competir por status e por parceiras, enquanto homens mais velhos davam mais importância à comunidade e à cooperação. E isso acontece até hoje. Estudos psicológicos mostram que homens mais velhos são mais dependentes e se preocupam mais com questões sociais, além de trabalharem melhor em equipe.

8. Pai de primeira viagem:

Nos meses que antecedem o nascimento de um filho, o cérebro masculino se torna mais propício para raciocínios cooperativos. Até mesmo os hormônios mudam (a testosterona cai e a prolactina sobe) encorajando o comportamento paterno. Supõe-se que os responsáveis por isso sejam os feromônios de uma mulher grávida, que causariam essas mudanças em seu parceiro.

9. Brincadeiras paternas:

Os pais brincam com os filhos de forma diferente do que as mães. Os pais são mais espontâneos e cientistas acham que esse jeito especial faz com que os filhos tenham facilidade de aprendizado, sejam mais confiantes e mais preparados para o mundo, quando chegam à idade adulta.

10. Homens também querem casar:

A idéia dos solteirões inveterados pode ser um dos maiores mitos sobre a masculinidade. De acordo com estudos, os homens também querem achar a mulher ideal, casar, constituir família e serem felizes para sempre. Alguns homens, claro, têm problemas com o comprometimento, mas 60% da população masculina não teria esse problema (supostamente genético) e deseja se casar. E os que já casaram dizem estar felizes com a escolha e com a vida familiar.

A Verdade Perdida.



Sempre estamos perdendo coisas que gostamos ou que precisamos, e não existe hora, lugar ou mesmo uma situação específica para acontecer. Quando menos esperamos lá estamos nós com a cabeça completamente tomada por um único pensamento, o de reaver aquilo que foi perdido.

Passamos e repassamos todos os passos mentalmente tentando imaginar onde podemos ter perdido aquilo que tanto queremos, ou precisamos, e em muitos casos nada de respostas. A ansiedade toma conta de nosso corpo, e naquele instante parece que tudo ao seu redor não tem mais importância.

Mas e se o que perdemos não for um objeto, um documento, ou mesmo as chaves do carro. E se o que perdemos for uma coisa mais difícil de reaver, como a confiança e a credibilidade de uma pessoa de que gostamos muito. Tudo que antes era apenas um simples problema se torna uma angústia e aflição para nós.

Deixa de ser aquela situação de sair olhando e procurando em todos os cantos da casa. Nesse momento começamos a passar e repassar cada momento das últimas horas, tentando imaginar onde tudo ocorreu, onde erramos, e mais precisamente, o que poderíamos ter feito para evitar tudo isso.

Além de achar as respostas para o acontecido, passamos a procurar uma solução para essa situação indesejada. Não são apenas as respostas para o ocorrido, mas também a busca por uma solução que te traga de volta a confiança e a credibilidade da pessoa que tanto gostamos. Tudo muito difícil, mas não impossível.

O problema agora é que, até encontrarmos as respostas para essas questões, passamos a conviver diariamente com o sentimento de perda. O mesmo sentimento que temos ao perder as chaves do carro, só que muito mais forte e intenso. A busca diária pelas respostas que procuramos se incorpora às atividades do dia.

Mesmo com a ansiedade da perda e a ânsia pelas respostas, gosto muito de pensar numa frase que realça bem o que sentimos: “A Verdade Liberta”. Liberta da ansiedade, da aflição e da angústia, te fazendo completo mais uma vez. Nada como recuperar aquele pedaço de você que até então era considerado falso e ruim.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Segundo Selo.



Como falei no post anterior, recebi um selo a algum tempo indicado pela Maria Valéria do Blog Com Toda Minha Alma. E novamente, eis que para minha surpresa recebi mais um selo, da mesma Maria Valéria, e que me deixou feliz.

Eis as Regras do Segundo Selo:

1) Exibir, no blog, a imagem do selo e apoiar;

2) Colocar o link do blog que lhe deu o selo;Maria Valéria

3) Indicar o número de blogs que quiser;

- Por Falar Disso.
- Espaço UNO.

4) Postar "algo" dizendo como o mundo pode ser melhor.
Eu acho que é um assunto bem difícil para ser colocado de forma resumida, afinal muitas coisas poderiam ser diferentes aqui na Terra. Mas de uma forma geral acredito que todo o mundo estaria melhor se houvesse mais diálogo entre os povos, respeito pelo ser humano e pelo meio ambiente, mais comprometimento e ética por parte dos nossos governantes e e nenhum tipo de preconceito, sobre todos os aspectos.

O Primeiro Selo.



Recebi recentemente um selo da Maria Valéria, Blog que sigo desde que comecei a escrever aqui, e cuja indicação muito me alegrou. O Blog se chama "Com Toda Minha Alma". Dessa forma, mais uma vez, agradeço a Valéria pela indicação.

Bom, para cada selo que recebemos existem certas regras a serem seguidas, cujo primeiro que recebi foi em 17 de Junho e o segundo em 18 de Julho desse ano. As figuras de cada selo aparecem acima e em ordem de recebimento.

Eis as regras do primeiro selo:

1)Explique o motivo de ter começado o blog e se esperava tornar-se popular.
Sempre tive vontade de escrever, e ao fazer uma pesquisa na internet conheci uma pessoa, dona de um Blog, que depois se tornou minha amiga, e que me deu essa idéia de criar meu próprio Blog. Foi a oportunidade de escrever, coisa que sempre quis. O se tornar popular não era um pensamento imediato, apenas queria expor minhas idéias e meus textos.

2) Diga a data exata do início do seu blog:
Se não me engano, acho que foi 15 de Março de 2010.

3)Indique 5 seguidores fiéis do seu blog:
Aí a coisa complica, pois esse é o número exato que tenho de seguidores, e não faço a idéia exata de quantas pessoas visitam meu Blog. Enfim, eu indicaria os seguintes blogs, visto que os outros já recebera o selo.

1)Por Falar Disso.
2)Espaço UNO.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sexo, Fantasia e Desilusão.



Estava um dia desses numa livraria e observando o setor de revistas e jornais, quando fui atraído pela reportagem de uma revista sobre o Universo Masculino, e que falava sobre as preferências sexuais de cada parte dos casais. A tônica principal da reportagem era exatamente a respeito das preferências e diferença de gostos de cada um durante a relação sexual.

O que me chamou a atenção foram justamente os depoimentos de algumas mulheres entrevistadas, e que relatavam o que gostavam e o que não gostavam de fazer na cama. O mais importante foi quando os depoimentos falavam do que elas não gostavam do que seus parceiros faziam, e de como era complicado resolver esse dilema nessas ocasiões. O curioso é que pela reportagem isso tudo é muito comum.

Todos possuem preferências sexuais e fantasias, e até aí nada de anormal nisso tudo. Tudo começa a ficar meio estranho quando o gosto de um não é bem o gosto do outro, e nessa hora nenhuma das partes conversa sobre isso. É, parece estranho, mas acontece com muitos casais, por puro medo de não querer desagradar o companheiro, ou a companheira, e aí está criado um dilema.

A satisfação sexual do outro é uma das questões que mais causam frustrações entre casais, que em muitos casos não se observam mais, e simplesmente passam a desconhecer os gostos e fantasias que poderiam ser prazerosos para ambas as partes. Essas situações inusitadas e estranhas acabam virando motivo para possíveis perdas do desejo pelo outro, e em muitos casos, por traições em busca de sexo.

Ficam então algumas perguntas e dúvidas sobre essas situações, que só podem ser resolvidas através da observação e experimentação. Nada melhor do que dividir opiniões e ter uma boa conversa sobre sexo, o que pode vir a resolver vários impasses, e quem sabe criar um clima de excitação momentânea, e aí quem sabe novas descobertas. Que as fantasias sejam então prazerosas para todos e que o sexo não acabe se tornando um fardo.

A Velha Falta de Comunicação.



Um dos assuntos que mais falo aqui nesse blog é justamente a respeito de comunicação, e mais precisamente da falta de comunicação. Isso acontece o tempo todo a nossa volta, com familiares, amigos, namoradas, noivas e esposas, e o que continuo sem entender é porque não aprendemos com esses casos, facilitando muita coisa em nossas vidas. Na maioria dos casos, apenas uma palavra, ou um gesto são suficientes para acabar com nossa tranqüilidade, alegria e amor pelo outro.

A teimosia é outra inimiga constante e presente no cotidiano de muitos casais, quando uma das partes insiste numa posição, no qual não há espaço para o outro. Insistir num ponto de vista é importante e depende da personalidade de cada um, mas não dar ouvidos aos conselhos, ou opiniões do outro, geralmente causam sérios desentendimentos, falha de comunicação. Chega a ser frustrante as tentativas de tentar consertar tudo e nada.

Não é minha intenção querer generalizar que esse é um comportamento comum em todos, mas apenas refletir como certas situações de conflito podiam muito bem ser resolvido com a cabeça fria, bom senso e principalmente reconhecendo quando erramos. Mas o que continuo observando é exatamente o contrário, a quase inexistência de paciência de cada um de nós para tentar resolver tudo, evitando assim separações dolorosas.

Que fique essa dica para aqueles que reconhecem serem intransigentes e teimosos, sem mencionar aquelas pessoas que guardam mágoas facilmente. Parem um pouco e reflitam se o mais importante é o seu ponto de vista apenas, ou esclarecimento da situação indesejada e imprevista. Não entendo, mesmo já tendo passado por situações como estas, ver que tudo isso se repete sempre, e aí, lá se vai uma amizade, um namoro, um casamento.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Separados na Distância, Juntos no Pensamento.



Nunca tive a intenção de escrever novelas ou mesmo histórias em capítulos, quando iniciei esse Blog, pois a idéia principal era a de postar histórias variadas e sobre assuntos diversos que observava diariamente. Mas devido a alguns acontecimentos recentes, e únicos na minha vida, resolvi que seria interessante publicar mais um capítulo dessa história que começou com um sexo casual, e deixar outros para serem publicados mais na frente, conforme a evolução dos acontecimentos.

Algumas histórias em nossas vidas acontecem sem nenhum tipo de planejamento, e quando menos esperamos estamos envolvidos completamente por esses eventos. Foi exatamente o que aconteceu comigo, quando conheci uma certa ruiva numa noite comum de sexta feira. O casual encontro tinha se transformado em uma série de acontecimentos únicos na minha vida, e que de uma forma bastante imprevista, eu estava começando a me acostumar e a querer cada vez mais.

Eu estava querendo mais, e quando se quer muito uma determinada coisa, os meios justificam os fins, e nesse caso eu estava caminhando num caminho muito tênue. O casual passou a ter outra forma de ser concretizado, e a barreira que agora existia, e que nesse caso era geográfica, deixou de ser um problema propriamente dito. A situação não era a ideal, mas estávamos dando um jeito de superar tudo em contatos quase que diários pela internet, e que varavam a madrugada inteira.

As nossas conversas eram inicialmente como qualquer outra que ocorre diariamente no MSN, e continham os mais variados assuntos. Pouco tempo se passou e estávamos conversando assuntos mais íntimos, e que na minha opinião, era simplesmente como jogar gasolina no fogo. Em vários casos esses encontros virtuais e íntimos ocorriam durante o expediente normal de trabalho, ou mesmo em uma simples corrida de taxi. Estávamos utilizando todas as formas de tecnologia possível para isso.

Em pouco mais de uma semana eu estava me sentindo como se ela estivesse na mesma cidade, e praticamente não me dava conta disso. Dos cinco sentidos humanos eu podia fazer uso direto da visão e da audição, e de ter vivo na memória o tato, o olfato e o paladar dela. Eu sabia que não era o ideal, mas dentro das circunstâncias presentes, tudo estava funcionando de forma surpreendente para ambas as partes. Simplesmente não acreditava em tudo aquilo que estávamos fazendo juntos, mas separados.

O mais importante para mim foi perceber que tudo aquilo estava sendo prazeroso tanto para mim quanto para ela. Era uma experiência que já tinha visto acontecer com outras pessoas, mas que nunca imaginei poder estar acontecendo comigo. O curioso de tudo isso era descobrir que muito do que eu sentia, ela estava sentindo da mesma forma, o que foi primordial. Não sou um adepto de uma relação à distância, e quem me conhece sabe, mas nesse caso confesso que estou gostando.

sábado, 3 de julho de 2010

Da Leitura Labial ao Sexo Casual.



Aproveitando o último post que escrevi, lembrei de uma história bem interessante e que é um exemplo do que é uma situação de provável sexo casual. Como toda situação como essa, não poderia acontecer em outro local que não fosse um Bar lotado de uma sexta feira. Nada melhor do que aproveitar para observar e quem sabe conhecer alguma garota interessante.

Escolhida a mesa no bar, estrategicamente posicionada por sinal, e com visão de 360°, a questão agora era apenas escolher a mesa certa e com a menina certa. Foi aí que entrou em prática uma idéia que tinha visto na televisão, e que não faria nenhum mal testar ali, naquele momento, "leitura labial". Dali em diante iria não só procurar a pessoa, mas tentar entender seu perfil pelo o que ela falava.

Não demorou muito e lá estava a pessoa certa, pelo menos me ela chamava muito a minha atenção. Agora era colocar em prática meu plano, e daquele momento em diante passei a olhar com muita atenção a conversa dela com as amigas. Para minha surpresa estava dando certo, e além de atrair sua atenção eu estava tendo idéias de como poderia fazer para me aproximar de sua mesa.

Fases de apresentação e entradas perfeitas, a leitura labial tinha funcionado de uma forma que nem mesmo meus amigos entenderam como cheguei naquele ponto. Confesso que depois dessa primeira vitória, o problema agora seria manter o interesse dela em mim, e desenvolver uma conversa que eventualmente proporcionasse algo mais. Acho que estava com sorte, e já tinha garantido levá-la em casa.

Já na saída do bar, sem acreditar ainda que tudo estava dando certo, comecei a imaginar qual seria meu próximo passo, e como faria para conseguir mais um sucesso. Agora não tinha muito o que fazer, passei a tática de proporcionar o máximo de satisfação para ela. Mais uma surpresa, estava funcionando, e os convites vieram naturalmente, tanto da minha parte como da dela.

Agora vem a parte que foi meio que surreal e parecida com um desses filmes de casal, que costumamos ver nos cinemas ou na TV. Depois de uma noite de muitos carinhos, vocês entenderam, eu estava simplesmente sem acreditar no que estava sentindo por aquela menina. Os pensamentos agora eram outros, e eu estava numa situação inédita de estar gostando daquela mulher.

Depois de eu a deixar em casa, e realizar todos rituais de pedir telefone e contatos, saí em direção a minha casa, mas não conseguia tirar aqueles cabelos ruivos da cabeça. Quando enfim cheguei em casa, algo como um "clic" estalou na minha cabeça, e aí eu mesmo me disse: "Me apaixonei". Pois é, o que parecia ser casual, passou a ser real, e não saia mais da minha cabeça.

Para concluir essa história, digamos, inusitada, digo que passamos a ter contatos esporádicos, mas nada de relacionamento a vista. Ficamos juntos em outras ocasiões, mas para minha surpresa e frustração, ela é quem não queria um relacionamento, principalmente por ter saído de um a poucos meses. No fim tudo funcionou, a tática, a aproximação e a noite. O que eu não contava era não esquecer até hoje aquela ruivinha.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Sexo Casual.



Não é mais novidade, assim como saber que Pedro Álvares Cabral foi o descobridor do Brasil, que o sexo casual se tornou uma prática bastante comum, principalmente para essa nova geração. Se antes alguns já o consideravam como um acontecimento normal de uma noite de balada, agora já existem até regras e dicas de etiqueta para o sexo casual. Embora alguns ainda teimem em negar, pode ter certeza, ele está lá.

Tudo começa numa noite comum e despretensiosa de diversão com amigos e amigas, que após algumas bebidas aqui e outras ali, já passam a andar na chamada terra de ninguém, onde a caça é permitida e tudo pode acontecer. Para aqueles que sabem dançar, nada mais providencial, e uma excelente forma de terminar “casualmente” a noite. Mas nada está definido, o jogo está aberto, e os convites e interesses ainda não estão inteiramente revelados.

Você pode até dar sorte de o clima tomar conta da conversa, e instintivamente as opções para o fim de noite ideal estarem como o planejado. Depois a conversa é sempre a mesma, e na hora de fazer o “convite” nada melhor do que aproveitar aqueles momentos onde o prazer está igualmente distribuído para os dois. Proporcionar para o parceiro, ou parceira, mais prazer do que está recebendo naquele instante pode funcionar da mesma forma.

Atingido o objetivo principal que é o “sim” para o convite, nada melhor do que relaxar e fazer mentalmente um planejamento da ação. Nessa hora não há mais tempo para corrigir uma cueca velha, aquela calcinha surrada, ou uma depilação esquecida. Improvise, adapte-se, lembre do seriado MacGyver, e não deixe que essa situação estrague sua noite. Nessa hora vale de tudo, vá ao banheiro, apague as luzes ou mesmo diga que é moda na Europa.

Vencida todas as etapas anteriores, não é preciso eu descrever aqui o que precisa ser feito. Cada um que faça conforme sua classe, credo, gostos, ou mesmo princípios, porque se nesse momento está chovendo molhe-se por inteiro. A questão aqui passa ser o seu desempenho, e nada pior do que fazer feio na hora H, havendo sérias conseqüências para aqueles abaixo da média. Se o clima esfriar, mantenha sua imagem e garanta pelo menos o prazer do outro.

É chegado o fim do jogo, e os detalhes devem ser deixados de lado. Esqueceu o nome dela ou dele, utilize a palavra “você” até que se lembre. Não adianta pensar muito em coisas como despedidas, telefones, desempenho ou mesmo se vão ou não passar a noite juntos, nessa hora seja um “Jedi”, sinta a força e o clima ao seu redor, e só aí pense no que deve fazer. No final, entre mortos e feridos, nada mais importante do que aprender com a situação vivida, e se preparar para a próxima.

Depois de todas essas etapas alguns frutos podem ser colhidos o que pode resultar em compromissos e quem sabe na chamada amizade colorida, ou como já está sendo chamada, amizade 0800. O importante é saber tirar proveito do que aconteceu, e não ficar remoendo a mesma situação várias vezes na cabeça, afinal você já deve ser bem crescidinho ou crescidinha para tomar suas próprias decisões. Sem falsos moralismos, siga o conselho daquela Suplicy, apenas relaxe e goze.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amor + Paixão = Loucuras?



Como disse outro dia, o ser humano é capaz de inúmeras façanhas e realizações. O nosso poder criativo nos fez diferentes dos demais animais, coisas essas que o Sr. Charles Darwin abordou muito bem nas suas mais famosas obras “A Origem das Espécies” e “Evolução”. Mas não pretendo falar de biologia, até mesmo porque não é minha especialidade. Em cima dessa criatividade humana, pergunto: O que somos capazes de fazer por amor?

Eis uma pergunta que muitas pessoas já devem ter feito no inconsciente, sobre quais os limites são capazes de atingir por um amor. É claro que eles irão variar de pessoa para pessoa, sem levar em conta questões de culturais e religiosas. A questão aqui é saber até onde vamos quando estamos apaixonados, e quais façanhas somos capazes de fazer, sem comprometer o nosso próprio bem estar. Afinal, algumas linhas nunca deveriam ser ultrapassadas, e o amor muitas vezes nos cega.

Um ponto em penso bastante é justamente saber quando seguir em frente com uma idéia e quando devemos abandoná-la por completo. O raciocínio é que em muitos casos não raciocinamos, e não observamos o abismo ali do nosso lado. Gostar de uma pessoa, ainda mais quando estamos naquela fase da paixão, deixam todas nossas defesas abertas, e esse sentimento é quase como uma droga que vicia, e é nesse ponto que costumamos perder a noção do certo e do errado.

Nesses tempos de Internet, Blogs, Orkut, MSN, Facebook, enfim, todos esses recursos que nos fazem conhecer a pessoa apenas virtualmente, a idealização de um amor acontece sem que percebamos, e lá vamos nós a fazer milagres para estar junto da pessoa amada. Em muitos casos essas loucuras até que terminam bem, com ambas as partes felizes e satisfeitas. As barreiras geográficas já não são mais um obstáculo, e as distâncias são percorridas com prazer e devoção.

Perdoem-me as muitas perguntas, mas elas é que movem esse assunto. O que estamos dispostos a fazer por um amor? O que podemos abdicar em nossas vidas em busca de um sentimento? O que de fato estaremos ganhando com essa loucura? Será a pessoa em questão realmente um amor, ou uma simples paixão? Muitas perguntas, e sei que existirão muitas respostas. No fim, mesmo depois de amadurecer e aprender com os erros, vejo que ainda sou capaz de pular desse avião sem pára-quedas, e tudo por causa de um amor.

sábado, 19 de junho de 2010

"A Conversa Miada"



Um dia desses estava dando carona para um amigo e no meio da nossa conversa sobre vários assuntos, o celular dele toca, era a esposa. Até aí tudo normal, nada demais, o que me chamou atenção foi a intonação da voz. Uma voz antes normal passou a ter um tom suave acompanhado um festival de miados, com todas as palavras terminadas nos seus respectivos diminutivos.

Não tinha para onde escapar, o negócio era dirigir, e tentar pensar em uma coisa que fizesse meus pensamentos não focarem na conversa intima do casal. Pensei no Oriente Médio, no Afeganistão, na Copa do Mundo, mas aqueles miados do meu lado estavam vencendo qualquer tipo de pensamento ou barreira sonora. Dando-me por vencido, achei que deveria observar aquela situação.

Confesso que esse não foi o primeiro caso de amigo miando com a namorada, como se estivesse isolado do mundo por uma espécie de bolha aprova de som. Isso acontece o tempo todo, e nos mais variados locais, no trabalho, numa roda de bar com amigos, num jogo de futebol, enfim não tem lugar nem hora. O engraçado dessas situações é ver a intonação e o volume da voz mudar assim do nada.

Para quem não conseguiu visualizar o que estou querendo dizer, tentarei transcrever um desses diálogos, o qual fui testemunha dentro do carro a caminho de uma noitada. Para ilustrar melhor essa história, chamarei esse meu amigo de Robson.

Robson - E aí Lobo (sem meu nome na história), qual é a boa da noite?
Lobo - Rapaz o movimento hoje deve estar ... (toca o celular).
Robson – Oi moreco, tudo bonzinho com você? Como foi seu diazinho no trabalho?
Lobo – (Afeganistão).
Robson – Também estou com saudadezinha de você. Melhorou daquela dorzinha que você sentiu hoje de manhã?
Lobo – (Iraque).
Robson – Não, só estou indo aqui do lado de casa com o Lobo tomar uma cervejinha. Coisa rápida viu lindinha.
Lobo – (Amigo laranja)
Robson – Lembra de comer alguma coisinha para não ir dormir de barriguinha vazia viu. Também te amo viu. Dorme bem viu mozinho. Beijo, beijo, beijo (celular desligado). “Voltando à conversa comigo”, Sim, tu tava dizendo que o movimento hoje era onde mesmo?
Lobo – “Voltando a realidade”.

Infelizmente não dá para reproduzir aqui a intonação e o volume da voz do meu amigo, mas o diálogo dá uma idéia do que se conversa nesses momentos de puro romantismo. Não duvido que o que o que foi dito ali seja mentira, o sentimento de fato existiu e foi derramado com muito açúcar para quem estivesse no raio de ação da conversa. Só posso dizer que embora constrangedor, a conversa não deixa de ser engraçada.

Que fique bem claro que a situação acima ilustrada não é uma generalização, pois em muitas conversas desse tipo o homem de fato está onde de fato relatou. Como disse, a questão aqui é a mudança de comportamento e voz, que vão dos 8 ao 80 na velocidade do som. Não vou dizer que nunca falei dessa forma, já fui apaixonado antes, mas como solteiro, e de posse de carta de alforria, escutar isso é muito curioso.

Mas não pensem que isso é um fato restrito apenas a nós homens, esse caminho tem mão dupla e a mulherada sabe usar muito melhor essas artimanhas. Não me entendam mal, quem estiver lendo, apenas me refiro a melhor capacidade das mulheres com as palavras. Detectar se o que está sendo dito é verdade, meia verdade ou mentira já é outro assunto. A questão aqui é puramente comportamento.

E a moral da história? Talvez não exista uma única, mas a de cada um, conforme suas convicções. Apenas reparei na incrível capacidade camaleônica de mudarmos conforme os interesses individuais naquele momento de carícias açucaradas pelo telefone. Então chega o momento de reflexão. Até onde podemos chegar com as conversas miadas? Até onde acreditar quando ouvi-las? Eis um desafio para todos nós.


sábado, 12 de junho de 2010

Uma Arma Silenciosa com Palavras.


O ser humanos é uma criatura fantástica e intrigante em muitos aspectos, e o seu comportamento sempre foi, e ainda é, alvo de inúmeros estudos. Como um simples Lobo, nunca fui um expert sobre essas questões, mas tento sempre que possível estar atento e observar o que acontece a minha volta, nem sempre acertando nas interpretações.

Uma coisa que sempre chamou minha atenção foi a facilidade como nós conseguimos machucar o outro quando queremos, e em muitos casos por motivos fúteis e sem a menor explicação. Pode ser para afastar uma pessoa, para terminar um relacionamento, por vingança, ou até mesmo por prazer.

Quando escrevi o post anterior, em algumas passagens me senti tentado a tocar nesse assunto, até mesmo porque o comportamento impulsivo que falei, muitas vezes levava uma das partes a assumir essa postura de revide, e consequentemente, de machucar o outro com palavras duras, de menosprezo e de humilhação.

Costumo pensar nesses casos como uma espécie de anulação direta da outra pessoa, colocando-a numa situação embaraçosa e de inferioridade. Não é preciso ser um Doutor em Psicologia para saber o que somos capazes de fazer, de causar, sem a menor aparência de arrependimento.

Ninguém está livre desse mal, e aposto que cada um tem pelo menos uma história onde se sentiu humilhado ou rebaixado. Se tal ação é capaz de causar coisas como separações, disputas, brigas, abatimento físico e moral, sem falar nos conflitos armados, me pergunto porque ainda fazemos isso uns aos outros.

Cada um pode tirar suas próprias conclusões, e tenho certeza que as opiniões variam muito. Ser testemunha de um acontecimento desses, principalmente quando você não está esperando que ele aconteça, te faz sentir como se o chão de repente abrisse sobre seus pés. E nessa hora, apenas perguntamos "Porque".

sábado, 5 de junho de 2010

Fala, que Eu não te Entendo !!!



Uma das coisas que mais me deixava louco da vida quando estava compromissado eram aqueles tipos de discussão que começavam do nada, apenas por uma ou duas palavras mal entendidas. Era o tipo de situação que ia do 0 a 100 e menos de 5 segundos, e a culpa ainda seria minha. Sem direito a argumentos, defesa ou apelação, de nada adiantaria, e só o fato de tentar uma dessas ações seria o mesmo que jogar álcool no fogo.

Não estou exagerando, pode ter certeza que aproximadamente 100% dos homens já passaram por uma dessas. As sensações de incapacidade e incredulidade podem ser comparadas a estar vendo na sua frente um alienígena, um fantasma, ou mesmo o capeta em pessoa. Você se belisca e se pergunta coisas como “O que”, “Onde”, “Como” e “Porque”. E nem pense em perguntar se ela está menstruada, é o mesmo que brincar com nitroglicerina.

Geralmente você sabe que está numa dessas situações quando ela para e fala repentinamente: “O que você está querendo dizendo com isso?” “Como, não entendi, você Poe repetir?” “Como assim?” “O que você está sugerindo com isso?”. O que eu gostaria de dizer para quem está numa dessas é: Corra, fuja, vá para as montanhas, entre nas cavernas e espere o 21/12/2012. O problema é que não existem argumentos que evitem pelo menos 10 minutos de bate boca, o que é uma verdadeira eternidade.

Vamos a alguns exemplos:
1.Você fala de um cheiro estranho e ela logo diz “Você está insinuando que esse cheiro sou eu?”. (BRIGA)
2. Você brinca, sem maldade, com qualquer coisa dela ou que ela esteja fazendo e ela diz “Como assim?” (PORRADA).
3. Ela pergunta como você está sabendo sobre algo e na brincadeira você responde “6º sentido”, e ela vem com um “ O que você quer dizer com isso?”. (BRONCA).
4. Falar de um determinado jeito ou ação dela pode terminar com um “Porque você está falando isso?”. (RINHA DE GALO).

Não sei se é uma questão NATURAL, HORMONAL, PARANORMAL ou EXTRA-SENSORIAL, apenas sei que é um fato e que não acontece somente comigo, porque se esse fosse o caso eu ficava caladinho. Mas não é, e mais uma vez fica mais esse mistério sobre o comportamento feminino. Sou adepto da conversa franca e aberta, mas nesses casos parece que existe uma força maior que conversar só piora as coisas. É como se você estivesse num programa de televisão cujo nome fosse “Fala, que eu não entendo”.



terça-feira, 1 de junho de 2010

Cobranças, Cobranças e Cobranças.



Estava me ocorrendo esses pensamentos que temos no decorrer do dia, e um em particular não saiu de minha cabeça "Cobranças". Cobranças para ser melhor, para ganhar mais, para deixar um vício de lado, para conseguir algo almejado. O fato é que sempre depois que uma coisa boa acontece, sempre vem a cobrança para que aquilo se repita, mas se repita de uma forma melhor do que a anterior.

Não é muito difícil achar casos como esse que mencionei, e um bem comum que acontece muito é quando vemos um filme e esperamos uma continuação melhor do que a primeira. Mas se levarmos para a área dos relacionamentos humanos, essa questão da cobrança, que pode ser pessoal, ou não, toma outro rumo. E quando falo de rumos, faria uma ressalva dizendo que eles podem ter sérias consequências.

As cobranças de uma pessoa podem vir a ser o fim de muitas situações, relacionamentos, empregos e amizades. è importante destacar como muitas dessas pessoas nem mesmo tem a noção de que está sendo chata, inconveniente e estragando uma relação, como um casamento, um noivado ou namoro, do de sempre. Então fica a pergunta, se muitas pessoas sabem disso, como não conseguem evitar o pior?

Falo muito em conversa, e em linguagem diferentes, muitas vezes falando sério e em outras apenas fazendo uma brincadeira entre homens e mulheres. Mas vamos aos fatos, afinal depois de dez minutos de conversa, diga-se, discussão, é bem provável que o assunto inicial nem mesmo esteja sendo debatido. E é exatamente nessas horas que tudo vai pro Brejo, e não me refiro a Vaca.

Não sou um expert nesse assunto, e diria até que sou uma vítima de minhas cobranças, das interpretações antecipadas, e principalmente da falta de uma conversa esclarecedora. Uma palavra dita daquele jeito, com aquela intonação, e pronto todos aos postos de batalha. Afinal, até onde a cobrança pode ser boa, até onde ela pode ser discutida e esclarecida. Podemos mudar esse quadro?

sábado, 29 de maio de 2010

Um Lobo numa Armadilha



A maioria dos meus leitores não tem a mais vaga idéia de como vim parar aqui nesse Blog, e os reais motivos do que escrevo. Para falar a verdade, não tinha o menor interesse em escrever na internet, pensamentos, ou seja lá o que fosse, apenas gostava, e gosto de escrever e essa era a idéia. Mas foi quando, ao procurar informações para uma personagem de uma história que pretendia escrever que conheci a verdadeira pessoa que acabou me incentivando a criar esse blog, ao qual vos escrevo semanalmente.

Inicialmente não tinha a menor idéia sobre o que escrever, e tudo parecia ser um cópia do que já existe pela internet. Até mesmo o nome "Lobo Solitário" já existia, e acabou virando "LoboSolitário.com", com textos falando do cotidiano de uma cara de seus trinta e poucos anos. Essa pessoa, a tal que me incentivou a criar esse espaço, acabou virando uma referência em questão de blog, e em pouco tempo estávamos conversando semanalmente pelo msn, e nos conhecendo cada dia um pouco mais. Foi aí que o Lobo caiu.

Estava comentando um post de um outro Blog que sigo, do qual a dona falava sobre a internet, sobre as suas formas de relação, e mencionava um post meu, ao qual eu chamei "Bem Vindo a Matrix". Comentários a parte, posso dizer que me senti feliz pela referência ao meu post, mas ao mesmo tempo percebi que estava preso, preso ao principal motivo que me fez escrever aqui. Eu tinha quebrado a minha regra nº 1 de não me envolver com ninguém, muito menos com a pessoa que me deu a idéia do blog, e que agora eu conhecia mais do que pretendia.

Como então eu deveria agir de agora em diante? A questão principal, do meu envolvimento já era um fato, e com relação a isso nada poderia fazer, a não ser levar adiante o sentimento, como uma espécie de doença na qual todos os dias vc precisa se vacinar. Durante nossas conversas pela madrugada, inclusive no Skype, fomos nos tornando mais cúmplices dos gostos, das fantasias e do estilo de vida. Quando vi, e me dei conta da realidade, já havia pisado na armadilha, e estava preso numa situação que não havia previsto.

Além da distância que nos separa, existem também outras barreiras que que nos separam, e com relação a essas nada posso fazer. Não sei se sou o macho Beta que mencionei num de meus posts, mas a questão primordial aqui foi a de expor esse sentimento, e tentar sair um pouco dessa armadilha ao qual me encontro. Acredito que, mesmo preso fisicamente, nada deve ser mais angustiante do que ser um preso de vc mesmo, e principalmente do que vc sente. Sei disso muito bem, pois fui um exemplo do que é ser preso de mim mesmo durante quase 13 anos.

Desde então, venho regulando esses sentimentos, e doutrinando minha vontades de uma forma que nunca mais venha a ser um preso dentro de mim. Tinha que expor, e dizer o "dane-se" para o que fosse escutar, ou melhor, ler. Não sei o que vai ser agora, afinal posso estar ferido, mas não fora de combate, e muito menos desistindo no primeiro tombo. A idéia aqui, como sempre faço, de deixar uma dica, é a de não se boicotar, e de pelo menos tentar lutar pela causa que acredita. E no final, se ela for inalcançável, pelo menos poderei dizer que tentei, e que não desisti ao primeiro obstáculo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Linguagem Masculina X Linguagem Feminina



Mais uma vez, estava eu em uma dessas minhas jornadas etílicas com amigos e amigas, quando me vi dentro de uma linguagem cifrada, daquelas que só nós homens falamos, e cujo o assunto não poderia ser interceptado pelas amigas, ou namoradas, alí presentes. Era um tal de terreno bom para lá, terreno largo para cá, boa área de laser, boa profundidade e uma área de fundo tão boa quanto a frente do terreno. Para ser mais claro, resolvi diminuir o grau do código para uma maior entendimento por todos.

Isso me fez lembrar da Segunda Guerra, e da máquina "Enigma", utilizada tanto para criptografar como para descriptografar mensagens secretas e a sua fama vem de ter sido adaptada pela maior parte das forças militares alemãs a partir de cerca de 1930. Felizmente, para os aliados, o código da "Enigma" foi decifrado, sem que os alemães percebessem, e de uma forma indireta, foi responsável pelo fim da Segunda Guerra Mundial pelo menos um ano antes do que seria de prever. (Fonte: Wikipédia)

Mas não vim aqui para falar de fatos históricos, e sim de assuntos corriqueiros, e que muitas vezes passam desapercebidos tanto por homens, como por mulheres, afinal, ambos possuem suas linguagens criptografadas únicas. Em alguns casos, dependendo do contexto, e do grau de complexidade que os envolvidos na conversa (homens ou mulheres) algo pode vir a ser descoberto, ou decodificado, e aí lá se vai todo o propósito do código, o que geralmente gera uma certa confusão.

Nesse caso, não poderia deixar de mencionar as diferenças linguísticas existentes entre homens e mulheres, que começa bem cedo, quando ainda éramos meninos e meninas. Como muitos sabem, as meninas são geralmente mais precoces do que os meninos, e nesse aspecto acabam por desenvolver uma certa vantagem sobre os homens, quando o assunto e fluência, ou seja, falar, falar e falar. Já nós homens somos mais propensos a gagueiras e dificuldades para escrever (escritores que me perdoem).

Bom, não sou nenhum especialista em linguística, e muito menos desejo fazer um estudo mais elaborado sobre esse tema. A questão aqui é bem clara e sem nenhuma prolixidade. Até onde estamos conseguindo driblar e entender os códigos uns dos outros? Onde e quando surgiu a necessidade desse codificação toda? Podemos, homens e mulheres, viver sem o código cifrado das conversas? Essas meus amigos, são perguntas que sinceramente não tenho como responder, e me questiono sobre quais seriam as respostas.

sábado, 22 de maio de 2010

Finalmente Amparados pela Lei


Recentemente, foi aprovado na Câmara dos Deputados e posteriormente no Senado o primeiro código de defesa dos homens. A Presidência da República sancionou esse importante código que tem a única e primordial função de criar um instrumento legal que possa ser usado sem restrição por todos os homens no território Nacional, maiores de 18 anos. Eis o texto:


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 25648214, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 13.129, de 18 de Maio de 2010, e na Lei n° 666, de 30 de Fevereiro de 2010,

DECRETA:

Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais dos Homens

Artigo 1º - Não ter nenhum princípio;
Artigo 2º - Homem não trai, distrai-se;
Artigo 3º - Nunca se deve bater em uma mulher - ela pode se apaixonar;
Artigo 4º - O que é bom a gente 'cata' e mostra; o que é ruim a gente só
não mostra;
Artigo 5º - Usar sempre as velhas desculpas:
a) Mas eu te amo;
b) Não vai doer nada;
c) Nunca vou te deixar;
d) Eu estava bêbado;
e) Eu posso explicar...
f) Vou comprar cigarro e já volto;
g) Você é a única na minha vida;
h) Você vai acreditar na sua amiga ou em mim?
Artigo 6º - Homem não mente - omite;
Artigo 7º - Homem não se arrepende - se diverte com o fatídico;
Artigo 8º - Nunca deixar os amigos porque sua namorada está chamando;
Artigo 9º - Mesmo se for pego em flagrante, negue tudo até ela acreditar;
Artigo 10º - Em casos de 'extrema necessidade', prometa tudo, pois elas
sempre acabam cedendo.
Artigo 11º - Seja prevenido - leve camisinha até para velório - mulheres são geralmente frágeis e sentimentais.
Artigo 12º - Não perdoe - vingue-se.

Capítulo II - Das Considerações e Desconsiderações

Artigo 13º - Homem não tem amigas, apenas as 'considera' um pouquinho mais.
Parágrafo único - A alegação de afinidades entre os dois poderá ser usada
como método de convencimento para possível relacionamento sexual.
Artigo 14º - Considera-se incluída na contagem geral a mesma mulher que, porventura, o homem tenha ficado numa única noite;
Artigo 15º - Para o disposto nesta Lei, não se considera como mulher para você:
a) Sua mãe;
b) Mãe de seus amigos - salvo se for do tipo 'coroa enxuta';
c) Sua irmã;
Parágrafo único - Prima não é parente!!!


Capítulo III - Das Classes e Classificações

Artigo 17º - Os Homens só saem com 3 (três) tipos de mulher:
a) As nacionais;
b) As estrangeiras;
c) As extraterrestres.


Capítulo IV - Das Cachaças e das Biritas
Artigo 18º - Homens não tomam uma, quem toma uma é BICHA;
Artigo 19º - É vedada toda e qualquer recriminação à barriga de cerveja do homem;
Artigo 20º - Tudo é licito quando se está embriagado;
Artigo 21º - Nunca deixe de beber com os outros amigos por causa de mulher. (Vide Artigo 8º)



Capítulo V - Das Bozengas e Mocréias
Artigo 22º - Causas excludentes de anti-juridicidade:
a) Elevado grau alcoólico;
b) Ambiente favorável;
c) Bestialidade absoluta do ser;
Artigo 23º - Considera-se induzimento a erro essencial, aquele que, para satisfazer interesses escusos, induzir amigo a agarrar alguma dessas criaturas (bozengas ou mocréias);
Parágrafo único - O agente passivo está isento de culpa ou dolo.


Disposições finais
Artigo 24º - Vetado (VOCÊ ACHA QUE IA TER ARTIGO 24?)


Pois é, agora estamos completamente amparados pela Lei Federal, que de uma vez por todas pôs um fim em muitas polêmicas e injúrias que eram faladas a respeito do sexo masculino. Como pode ser lido nos artigos acima, não existe nenhum absurdo, e tudo é mais do que justificável. Finalmente poderemos apelar para a justiça, que é cega, surda e louca.