sábado, 5 de junho de 2010

Fala, que Eu não te Entendo !!!



Uma das coisas que mais me deixava louco da vida quando estava compromissado eram aqueles tipos de discussão que começavam do nada, apenas por uma ou duas palavras mal entendidas. Era o tipo de situação que ia do 0 a 100 e menos de 5 segundos, e a culpa ainda seria minha. Sem direito a argumentos, defesa ou apelação, de nada adiantaria, e só o fato de tentar uma dessas ações seria o mesmo que jogar álcool no fogo.

Não estou exagerando, pode ter certeza que aproximadamente 100% dos homens já passaram por uma dessas. As sensações de incapacidade e incredulidade podem ser comparadas a estar vendo na sua frente um alienígena, um fantasma, ou mesmo o capeta em pessoa. Você se belisca e se pergunta coisas como “O que”, “Onde”, “Como” e “Porque”. E nem pense em perguntar se ela está menstruada, é o mesmo que brincar com nitroglicerina.

Geralmente você sabe que está numa dessas situações quando ela para e fala repentinamente: “O que você está querendo dizendo com isso?” “Como, não entendi, você Poe repetir?” “Como assim?” “O que você está sugerindo com isso?”. O que eu gostaria de dizer para quem está numa dessas é: Corra, fuja, vá para as montanhas, entre nas cavernas e espere o 21/12/2012. O problema é que não existem argumentos que evitem pelo menos 10 minutos de bate boca, o que é uma verdadeira eternidade.

Vamos a alguns exemplos:
1.Você fala de um cheiro estranho e ela logo diz “Você está insinuando que esse cheiro sou eu?”. (BRIGA)
2. Você brinca, sem maldade, com qualquer coisa dela ou que ela esteja fazendo e ela diz “Como assim?” (PORRADA).
3. Ela pergunta como você está sabendo sobre algo e na brincadeira você responde “6º sentido”, e ela vem com um “ O que você quer dizer com isso?”. (BRONCA).
4. Falar de um determinado jeito ou ação dela pode terminar com um “Porque você está falando isso?”. (RINHA DE GALO).

Não sei se é uma questão NATURAL, HORMONAL, PARANORMAL ou EXTRA-SENSORIAL, apenas sei que é um fato e que não acontece somente comigo, porque se esse fosse o caso eu ficava caladinho. Mas não é, e mais uma vez fica mais esse mistério sobre o comportamento feminino. Sou adepto da conversa franca e aberta, mas nesses casos parece que existe uma força maior que conversar só piora as coisas. É como se você estivesse num programa de televisão cujo nome fosse “Fala, que eu não entendo”.



terça-feira, 1 de junho de 2010

Cobranças, Cobranças e Cobranças.



Estava me ocorrendo esses pensamentos que temos no decorrer do dia, e um em particular não saiu de minha cabeça "Cobranças". Cobranças para ser melhor, para ganhar mais, para deixar um vício de lado, para conseguir algo almejado. O fato é que sempre depois que uma coisa boa acontece, sempre vem a cobrança para que aquilo se repita, mas se repita de uma forma melhor do que a anterior.

Não é muito difícil achar casos como esse que mencionei, e um bem comum que acontece muito é quando vemos um filme e esperamos uma continuação melhor do que a primeira. Mas se levarmos para a área dos relacionamentos humanos, essa questão da cobrança, que pode ser pessoal, ou não, toma outro rumo. E quando falo de rumos, faria uma ressalva dizendo que eles podem ter sérias consequências.

As cobranças de uma pessoa podem vir a ser o fim de muitas situações, relacionamentos, empregos e amizades. è importante destacar como muitas dessas pessoas nem mesmo tem a noção de que está sendo chata, inconveniente e estragando uma relação, como um casamento, um noivado ou namoro, do de sempre. Então fica a pergunta, se muitas pessoas sabem disso, como não conseguem evitar o pior?

Falo muito em conversa, e em linguagem diferentes, muitas vezes falando sério e em outras apenas fazendo uma brincadeira entre homens e mulheres. Mas vamos aos fatos, afinal depois de dez minutos de conversa, diga-se, discussão, é bem provável que o assunto inicial nem mesmo esteja sendo debatido. E é exatamente nessas horas que tudo vai pro Brejo, e não me refiro a Vaca.

Não sou um expert nesse assunto, e diria até que sou uma vítima de minhas cobranças, das interpretações antecipadas, e principalmente da falta de uma conversa esclarecedora. Uma palavra dita daquele jeito, com aquela intonação, e pronto todos aos postos de batalha. Afinal, até onde a cobrança pode ser boa, até onde ela pode ser discutida e esclarecida. Podemos mudar esse quadro?