sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sexo, Fantasia e Desilusão.



Estava um dia desses numa livraria e observando o setor de revistas e jornais, quando fui atraído pela reportagem de uma revista sobre o Universo Masculino, e que falava sobre as preferências sexuais de cada parte dos casais. A tônica principal da reportagem era exatamente a respeito das preferências e diferença de gostos de cada um durante a relação sexual.

O que me chamou a atenção foram justamente os depoimentos de algumas mulheres entrevistadas, e que relatavam o que gostavam e o que não gostavam de fazer na cama. O mais importante foi quando os depoimentos falavam do que elas não gostavam do que seus parceiros faziam, e de como era complicado resolver esse dilema nessas ocasiões. O curioso é que pela reportagem isso tudo é muito comum.

Todos possuem preferências sexuais e fantasias, e até aí nada de anormal nisso tudo. Tudo começa a ficar meio estranho quando o gosto de um não é bem o gosto do outro, e nessa hora nenhuma das partes conversa sobre isso. É, parece estranho, mas acontece com muitos casais, por puro medo de não querer desagradar o companheiro, ou a companheira, e aí está criado um dilema.

A satisfação sexual do outro é uma das questões que mais causam frustrações entre casais, que em muitos casos não se observam mais, e simplesmente passam a desconhecer os gostos e fantasias que poderiam ser prazerosos para ambas as partes. Essas situações inusitadas e estranhas acabam virando motivo para possíveis perdas do desejo pelo outro, e em muitos casos, por traições em busca de sexo.

Ficam então algumas perguntas e dúvidas sobre essas situações, que só podem ser resolvidas através da observação e experimentação. Nada melhor do que dividir opiniões e ter uma boa conversa sobre sexo, o que pode vir a resolver vários impasses, e quem sabe criar um clima de excitação momentânea, e aí quem sabe novas descobertas. Que as fantasias sejam então prazerosas para todos e que o sexo não acabe se tornando um fardo.

A Velha Falta de Comunicação.



Um dos assuntos que mais falo aqui nesse blog é justamente a respeito de comunicação, e mais precisamente da falta de comunicação. Isso acontece o tempo todo a nossa volta, com familiares, amigos, namoradas, noivas e esposas, e o que continuo sem entender é porque não aprendemos com esses casos, facilitando muita coisa em nossas vidas. Na maioria dos casos, apenas uma palavra, ou um gesto são suficientes para acabar com nossa tranqüilidade, alegria e amor pelo outro.

A teimosia é outra inimiga constante e presente no cotidiano de muitos casais, quando uma das partes insiste numa posição, no qual não há espaço para o outro. Insistir num ponto de vista é importante e depende da personalidade de cada um, mas não dar ouvidos aos conselhos, ou opiniões do outro, geralmente causam sérios desentendimentos, falha de comunicação. Chega a ser frustrante as tentativas de tentar consertar tudo e nada.

Não é minha intenção querer generalizar que esse é um comportamento comum em todos, mas apenas refletir como certas situações de conflito podiam muito bem ser resolvido com a cabeça fria, bom senso e principalmente reconhecendo quando erramos. Mas o que continuo observando é exatamente o contrário, a quase inexistência de paciência de cada um de nós para tentar resolver tudo, evitando assim separações dolorosas.

Que fique essa dica para aqueles que reconhecem serem intransigentes e teimosos, sem mencionar aquelas pessoas que guardam mágoas facilmente. Parem um pouco e reflitam se o mais importante é o seu ponto de vista apenas, ou esclarecimento da situação indesejada e imprevista. Não entendo, mesmo já tendo passado por situações como estas, ver que tudo isso se repete sempre, e aí, lá se vai uma amizade, um namoro, um casamento.