Homo homini lupus, ou seja, "O homem é o lobo do homem". Esse é um espaço para quem procura conhecimento e reflexão, sobre os mais variados assuntos, lançando aqui todos os questionamentos e dúvidas que por um motivo ou por outro nunca são expostos.
sábado, 12 de junho de 2010
Uma Arma Silenciosa com Palavras.
O ser humanos é uma criatura fantástica e intrigante em muitos aspectos, e o seu comportamento sempre foi, e ainda é, alvo de inúmeros estudos. Como um simples Lobo, nunca fui um expert sobre essas questões, mas tento sempre que possível estar atento e observar o que acontece a minha volta, nem sempre acertando nas interpretações.
Uma coisa que sempre chamou minha atenção foi a facilidade como nós conseguimos machucar o outro quando queremos, e em muitos casos por motivos fúteis e sem a menor explicação. Pode ser para afastar uma pessoa, para terminar um relacionamento, por vingança, ou até mesmo por prazer.
Quando escrevi o post anterior, em algumas passagens me senti tentado a tocar nesse assunto, até mesmo porque o comportamento impulsivo que falei, muitas vezes levava uma das partes a assumir essa postura de revide, e consequentemente, de machucar o outro com palavras duras, de menosprezo e de humilhação.
Costumo pensar nesses casos como uma espécie de anulação direta da outra pessoa, colocando-a numa situação embaraçosa e de inferioridade. Não é preciso ser um Doutor em Psicologia para saber o que somos capazes de fazer, de causar, sem a menor aparência de arrependimento.
Ninguém está livre desse mal, e aposto que cada um tem pelo menos uma história onde se sentiu humilhado ou rebaixado. Se tal ação é capaz de causar coisas como separações, disputas, brigas, abatimento físico e moral, sem falar nos conflitos armados, me pergunto porque ainda fazemos isso uns aos outros.
Cada um pode tirar suas próprias conclusões, e tenho certeza que as opiniões variam muito. Ser testemunha de um acontecimento desses, principalmente quando você não está esperando que ele aconteça, te faz sentir como se o chão de repente abrisse sobre seus pés. E nessa hora, apenas perguntamos "Porque".
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