sábado, 12 de junho de 2010

Uma Arma Silenciosa com Palavras.


O ser humanos é uma criatura fantástica e intrigante em muitos aspectos, e o seu comportamento sempre foi, e ainda é, alvo de inúmeros estudos. Como um simples Lobo, nunca fui um expert sobre essas questões, mas tento sempre que possível estar atento e observar o que acontece a minha volta, nem sempre acertando nas interpretações.

Uma coisa que sempre chamou minha atenção foi a facilidade como nós conseguimos machucar o outro quando queremos, e em muitos casos por motivos fúteis e sem a menor explicação. Pode ser para afastar uma pessoa, para terminar um relacionamento, por vingança, ou até mesmo por prazer.

Quando escrevi o post anterior, em algumas passagens me senti tentado a tocar nesse assunto, até mesmo porque o comportamento impulsivo que falei, muitas vezes levava uma das partes a assumir essa postura de revide, e consequentemente, de machucar o outro com palavras duras, de menosprezo e de humilhação.

Costumo pensar nesses casos como uma espécie de anulação direta da outra pessoa, colocando-a numa situação embaraçosa e de inferioridade. Não é preciso ser um Doutor em Psicologia para saber o que somos capazes de fazer, de causar, sem a menor aparência de arrependimento.

Ninguém está livre desse mal, e aposto que cada um tem pelo menos uma história onde se sentiu humilhado ou rebaixado. Se tal ação é capaz de causar coisas como separações, disputas, brigas, abatimento físico e moral, sem falar nos conflitos armados, me pergunto porque ainda fazemos isso uns aos outros.

Cada um pode tirar suas próprias conclusões, e tenho certeza que as opiniões variam muito. Ser testemunha de um acontecimento desses, principalmente quando você não está esperando que ele aconteça, te faz sentir como se o chão de repente abrisse sobre seus pés. E nessa hora, apenas perguntamos "Porque".

2 comentários:

  1. Tem um texto que encontrei num site (http://www.nao-til.com.br/nao-58/palavras.htm) que deixa bem claro o poder das palavras. Veja abaixo:


    Palavras

    por Clarah Averbuck

    Palavras não são só palavras... Nunca. Palavras têm forma, cor, e textura, palavras têm peso, tem cheiro e tem gosto... Palavras têm alma e tem rosto, palavras têm vida...

    Existem palavras-arma, que atiram e machucam, podem até matar. Não pessoas, sentimentos. Palavras-agulha, o que elas injetam faz efeitos diferentes em cada um... Ou não fazem efeito algum. Palavras-bálsamo, se ditas na hora certa aliviam a dor, Palavras-chiclete, ficam marcadas, grudadas, prá sempre. Palavras-felpa, nunca se consegue extrair por inteiro... Palavras-chave, que abrem qualquer porta. São as mais perigosas, nunca se sabe o que vai encontrar. Pode ser um trem, que te atropela, um jardim, ou um local de acesso restrito... Palavras-kleenex, servem prá secar lágrimas, Palavras-borboleta, que voam, palavras-pernilongo, zumbem no teu ouvido e tu não sabe de onde vem... E, meu Deus, palavras-tumor, se retiradas a tempo não matam. As palavras nunca são só palavras. Sim, a boca só obedece o cérebro, logo, palavras são pensamentos, de momento ou de uma vida. Antes de sair, elas passam pela alma, pelo coração... E pela cabeça. Então, my beloved, cuidado com as tuas palavras, elas são tudo que eu tenho agora.

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    É isso aí Lobo. Tenhamos cuidado pois há coisas que não voltam mais: a pedra atirada e a palavra dita.

    Beijos e parabéns por esse post!!

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  2. Eu completaria seu post com o seguinte: tão ruim quanto ser atingido por esse tipod e palavra, é ver uma pessoa que se diz sua " amiga" testemunhar e ficar calada, sem abrir a boca para te defender.Amigo que presencia um disparate desses e faz cara de paisagem, sem falar nada, é pior do que a pessoa que falou.
    E tem outra coisa que acho muito baixa, cosia de sádico, a pessoa fazer esse tipo de maldade e justificar dizendo que tá fazendo " pro seu bem", como naõ tenho coragem de mandar ninguem pros quintos, de falar palavrão,hoje quem faz isso comigo deixo falando sozinho e saio de perto.
    Eu já fui do tipo que me deixava atingir por qqer coisinha, que levava problema pra casa. Hoje acho que tô tão vacinada e tão calejada que não deixo mais, se acontecer vai ser uma vez só, viro as costas e vou embora. beijão

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