sábado, 3 de julho de 2010

Da Leitura Labial ao Sexo Casual.



Aproveitando o último post que escrevi, lembrei de uma história bem interessante e que é um exemplo do que é uma situação de provável sexo casual. Como toda situação como essa, não poderia acontecer em outro local que não fosse um Bar lotado de uma sexta feira. Nada melhor do que aproveitar para observar e quem sabe conhecer alguma garota interessante.

Escolhida a mesa no bar, estrategicamente posicionada por sinal, e com visão de 360°, a questão agora era apenas escolher a mesa certa e com a menina certa. Foi aí que entrou em prática uma idéia que tinha visto na televisão, e que não faria nenhum mal testar ali, naquele momento, "leitura labial". Dali em diante iria não só procurar a pessoa, mas tentar entender seu perfil pelo o que ela falava.

Não demorou muito e lá estava a pessoa certa, pelo menos me ela chamava muito a minha atenção. Agora era colocar em prática meu plano, e daquele momento em diante passei a olhar com muita atenção a conversa dela com as amigas. Para minha surpresa estava dando certo, e além de atrair sua atenção eu estava tendo idéias de como poderia fazer para me aproximar de sua mesa.

Fases de apresentação e entradas perfeitas, a leitura labial tinha funcionado de uma forma que nem mesmo meus amigos entenderam como cheguei naquele ponto. Confesso que depois dessa primeira vitória, o problema agora seria manter o interesse dela em mim, e desenvolver uma conversa que eventualmente proporcionasse algo mais. Acho que estava com sorte, e já tinha garantido levá-la em casa.

Já na saída do bar, sem acreditar ainda que tudo estava dando certo, comecei a imaginar qual seria meu próximo passo, e como faria para conseguir mais um sucesso. Agora não tinha muito o que fazer, passei a tática de proporcionar o máximo de satisfação para ela. Mais uma surpresa, estava funcionando, e os convites vieram naturalmente, tanto da minha parte como da dela.

Agora vem a parte que foi meio que surreal e parecida com um desses filmes de casal, que costumamos ver nos cinemas ou na TV. Depois de uma noite de muitos carinhos, vocês entenderam, eu estava simplesmente sem acreditar no que estava sentindo por aquela menina. Os pensamentos agora eram outros, e eu estava numa situação inédita de estar gostando daquela mulher.

Depois de eu a deixar em casa, e realizar todos rituais de pedir telefone e contatos, saí em direção a minha casa, mas não conseguia tirar aqueles cabelos ruivos da cabeça. Quando enfim cheguei em casa, algo como um "clic" estalou na minha cabeça, e aí eu mesmo me disse: "Me apaixonei". Pois é, o que parecia ser casual, passou a ser real, e não saia mais da minha cabeça.

Para concluir essa história, digamos, inusitada, digo que passamos a ter contatos esporádicos, mas nada de relacionamento a vista. Ficamos juntos em outras ocasiões, mas para minha surpresa e frustração, ela é quem não queria um relacionamento, principalmente por ter saído de um a poucos meses. No fim tudo funcionou, a tática, a aproximação e a noite. O que eu não contava era não esquecer até hoje aquela ruivinha.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Sexo Casual.



Não é mais novidade, assim como saber que Pedro Álvares Cabral foi o descobridor do Brasil, que o sexo casual se tornou uma prática bastante comum, principalmente para essa nova geração. Se antes alguns já o consideravam como um acontecimento normal de uma noite de balada, agora já existem até regras e dicas de etiqueta para o sexo casual. Embora alguns ainda teimem em negar, pode ter certeza, ele está lá.

Tudo começa numa noite comum e despretensiosa de diversão com amigos e amigas, que após algumas bebidas aqui e outras ali, já passam a andar na chamada terra de ninguém, onde a caça é permitida e tudo pode acontecer. Para aqueles que sabem dançar, nada mais providencial, e uma excelente forma de terminar “casualmente” a noite. Mas nada está definido, o jogo está aberto, e os convites e interesses ainda não estão inteiramente revelados.

Você pode até dar sorte de o clima tomar conta da conversa, e instintivamente as opções para o fim de noite ideal estarem como o planejado. Depois a conversa é sempre a mesma, e na hora de fazer o “convite” nada melhor do que aproveitar aqueles momentos onde o prazer está igualmente distribuído para os dois. Proporcionar para o parceiro, ou parceira, mais prazer do que está recebendo naquele instante pode funcionar da mesma forma.

Atingido o objetivo principal que é o “sim” para o convite, nada melhor do que relaxar e fazer mentalmente um planejamento da ação. Nessa hora não há mais tempo para corrigir uma cueca velha, aquela calcinha surrada, ou uma depilação esquecida. Improvise, adapte-se, lembre do seriado MacGyver, e não deixe que essa situação estrague sua noite. Nessa hora vale de tudo, vá ao banheiro, apague as luzes ou mesmo diga que é moda na Europa.

Vencida todas as etapas anteriores, não é preciso eu descrever aqui o que precisa ser feito. Cada um que faça conforme sua classe, credo, gostos, ou mesmo princípios, porque se nesse momento está chovendo molhe-se por inteiro. A questão aqui passa ser o seu desempenho, e nada pior do que fazer feio na hora H, havendo sérias conseqüências para aqueles abaixo da média. Se o clima esfriar, mantenha sua imagem e garanta pelo menos o prazer do outro.

É chegado o fim do jogo, e os detalhes devem ser deixados de lado. Esqueceu o nome dela ou dele, utilize a palavra “você” até que se lembre. Não adianta pensar muito em coisas como despedidas, telefones, desempenho ou mesmo se vão ou não passar a noite juntos, nessa hora seja um “Jedi”, sinta a força e o clima ao seu redor, e só aí pense no que deve fazer. No final, entre mortos e feridos, nada mais importante do que aprender com a situação vivida, e se preparar para a próxima.

Depois de todas essas etapas alguns frutos podem ser colhidos o que pode resultar em compromissos e quem sabe na chamada amizade colorida, ou como já está sendo chamada, amizade 0800. O importante é saber tirar proveito do que aconteceu, e não ficar remoendo a mesma situação várias vezes na cabeça, afinal você já deve ser bem crescidinho ou crescidinha para tomar suas próprias decisões. Sem falsos moralismos, siga o conselho daquela Suplicy, apenas relaxe e goze.