quarta-feira, 24 de março de 2010

Divididos por Natureza?



Eu tenho um amigo que depois que casou e teve sua primeira filha, teve uns problemas no casamento e se separou. Até aí tudo normal, não tinha do que reclamar, pois era muito bom sair com ele. É o tipo de amigo que não te deixa na mão e sempre está antenado no que vc está pensando, então sempre nos dávamos bem com a mulherada. Mas tinha um problema, ele não parava de falar na ex, ou em arranjar uma nova namorada, pois estava desacostumado a ficar sozinho.

Pois é, o cara era o amigo perfeito para as saídas e passou a ficar com a cabeça em outro lugar, aliás, em uma pessoa, a sua ex. As brigas deles eram constantes, mas depois de um ano ele estava voltando para ela. Até aí tudo bem, se o cara estava feliz, eu também ficaria por ele. Pois é, voltou, e na primeira oportunidade que eles tiveram para matarem a saudade, se vcs me entendem, engravidou a mulher de sua segunda filha. Que ironia!

Depois de uns meses veio mais uma história interessante, ligava para mim e dizia que minha vida é que era boa, e como ele a invejava. Quer saber, não estava mais entendendo nada. O bem da verdade é que as vezes eu mesmo pensava que queria estar com uma namorada, e em outras não, que precisava de um tempo solteiro. Então passei a observar o povo com quem eu andava, e percebi que o sentimento era o mesmo, variando os casos, mas a mesma sensação.

O interessante disso tudo, acreditem, não é ficar filosofando sobre estar ou não estar com alguem, é não se perguntar se as mulheres por acaso não pensam ou sentem o mesmo. Sabe de uma coisa, eu não sei a resposta, mas por via das dúvidas acredito que sim. Acho que a maioria dos caras olha tanto pro próprio umbigo que esquece de ver ao redor, e aí, tome lamentação, aquela que já mencionei. Essa inconformação é uma espécie de DNA masculino, já veio de fábrica.

No fim, cada um que lide da melhor forma com essa questão, e tente equalizar seus desejos da melhor forma possível. Mas fica uma questão no ar, será a natureza masculina agindo no seu curso natural, ou simplesmente não sabemos o que queremos por natureza?

terça-feira, 23 de março de 2010

Reciclando Idéias


A um tempo atrás, como já escrevi, parecia estar solto depois de uma pena de 13 anos, mesmo considerando os momentos bons. Mas no início a liberdade foi intensa e gasta na sua totalidade. Depois de um ano, o rítimo foi caindo, caindo, e vieram os trabalhos, uns nomoros de um a três meses, mas eu estava noutro rítmo. Como mencionei anteriormente, eu era um cego num tiroteio.

Depois de um ano, a rotina me fazia parecer um robô, e tudo pareceu ficar sem graça, pois com a lei seca e os amigos amarrados nas suas respectivas, tive que me virar, e aí é que veio mais um aprendizado para esse Lobo de 34 anos. Estando mais em casa do que antes, comecei a ter mais contato com meu sobrinho de 15 anos, e um amigo dele de 17. Para meu espanto, estava ficando cada vez mais junto deles, e quer saber, estava curtindo aquela nova forma de ver as coisas.

Não íamo-mos para baladas, esse não era a finalidade principal, e passamos a ir para cinemas e shoppings para apenas conversar e ver o movimento. Eu mesmo não acreditava que estava ali com dois adolescentes, e que eu tinha o dobro da idade de cada um. Mas a verdade é que era eu que estava aprendendo muito com eles, e ao mesmo tempo que entendia aquela idade deles e os dilemas, ia comparando com os da minha quando tinha a idade deles, estava me divertindo.

É claro que muita coisa mudou, e que nesse tempo pude ver como as relações entre meninos e meninas avançaram 1000 anos luz, fazendo eu parecer um teco-teco perante aqueles supersônicos adolescentes. Eu estava avaliando tudo, eles, eu, o que fazer, o que eu fiz, enfim, as relações que temos hoje nos dias corridos da semana. Realmete não esperava essa minha reação.

Mas no carnaval, festa que tanto gosto, pude ver o outro lado, aquele supersônico, sendo posto em prática. Nele as meninas se esforçavam para serem mais mulheres, e os garotos na sua eterna provação perante os amigos. Mas tudo muito mais intenso de quando eu tinha a mesma idade. Até os marmanjos da minha idade se aventuravam nas de 18 anos, me fazendo pensar onde estavam os macacos e onde teriam ficado os galhos de cada um. Pois é, cada macaco no seu galho.

No final, creio que aprendi mais do que previa imaginar, e para ser sincero nem imaginava ou cogitava aprender nada. Tudo veio naturalmente, e para mim foi muito bom, pois como não tenho filhos, vou acumulando milhagem para quando a alcatéia começar a crescer. Sempre dizemos que temos que ensinar os mais jovens, mas eu nunca esperava ter aprendido com eles. Valeu cada minuto.

A Culpa não é da Cervejinha!!!


Hoje cheguei a uma comclusão, assim, de surpresa, e ela é que: "A cerveja é a bebida da discórdia dos casais". A questão aqui é aquela velha história que deixa muita mulher com todas as pulgas do mundo atrás da cabeça, se os homens estão mesmo só tomando a cervejinha com os amigos. Bom, a verdade é que sim, e não estou aqui defendendo causa, isso é coisa de ONG.

Olha, eu tenho um monte de amigos, e sei que homem bebu é uma merda, e tem uns que realmente enchem o saco, mas se a mulherada pudesse escutar o que se conversa nessas saídas, veria que futebol, política, elas próprias, trabalho e histórias do passado, sem falar das manchetes do Jornal, tomam 95% do tempo da rodada de cerveja. Tá, e os outros 5%? Bom, esses 5% são para observação.

Ah, fala sério, qual mulher nunca olhou para um cara estilo Brad Pitt que passou ao lado? Ou para aquele sujeito meio George Clooney que acabou de entrar num recinto? Pois é, olhar não tira pedaço, nem mesmo põe dúvidas na cabeça do homem. Ele já tem dúvidas demais para funcionar. Mas mesmo assim a cervejinha do fim de semana, e o happy hour continuam sendo o estopim da dinamite.

Se tem coisa que vcs não entendem, e poderiam usar bem, se souberem como fazer, é que a indiferença da mulher em relação ao que o homem faz, coloca as pulgas, carrapatos, piolhos, lêndeas e qualquer outro parasita atrás e no corpo todo dos coitados. Sem mencionar aquela famosa GREVE que só funciona com as mulheres. Pois é, não tem coisa pior do que um cara reclamando da mulher pq não sabe se ela gosta ou nao dele. Isso se ele falar abertamente, pq orgulhosos que somos eu duvido.

Mas não me dêem ouvidos, afinal essa é apenas a minha opinião, e com certeza devo estar errado. Deve ter sido o calor aqui, fritou tudo. Mas não se enganem, a melhor regra que existe é que tudo tem sua exceção, mas como toda regra não deve ser a única a ser seguida. Acidentes, ou incidentes acontecem, e se o cara fizer a besteira de dar em cima da mulher, e digamos, consumar a mal intenção, coloque uma coisa na cabeça, e não é o chifre, simplesmente vc está melhor sem ele.

Agora, que posso ver as brigas de camarote, e a repercussão de cada uma delas, vejo que na verdade acabamos sendo mais vítimas do que vilões. Mas não vou colocar o termo vilão nas mulheres, isso não é verdade. Mas que a culpa não é da cervejinha, ah isso eu tenho certeza. Acredito que hoje em dia beber é uma droga, mas não por causa do álcool, e sim pela dor de cabeça quando vem a discussão.

A estatística me comprova, pelo que vejo com meus coitados camaradas, é que quando tomamos uma e voltamos para casa depois de falarmos bastante besteira entre nós, é que o desejo de ver as nossas mulheres, noivas e namoradas cresce bastante, principalemte quando o celular não toca a cada 20 minutos para uma sessão de GPS. Aproveitem esse tempo e façam algo por vcs, afinal se as mulhers conseguiram um direito na história da humanidade foi o da igualdade.

domingo, 21 de março de 2010

Escondendo as Inseguranças.


Quando comecei a escrever, não tinha uma ideia pré concebida do que iria colocar ali no papel, e simplesmente fui escrevendo coisas que aconteciam comigo. Não chegou a ser um diário, era mais uma forma de desabafar assuntos que não conversava com ninguém. Mas sempre mantive uma certa regularidade, até mesmo porque não levo jeito para escrever tudo que se passa comigo, além de achar a minha rotina meio parada e sem graça.

Um outro aspecto era a forma diferente de pensamentos entre eu e meus amigos de colégio, do qual não me sentia a vontade para falar sobre essas coisas, fato que entre as mulheres deve ser bem mais comum. Não chega a ser um medo, mas a possibilidade de vc virar motivo de brincadeiras por conta disso, me faziam guardar essa minha atividade só para meu proveito. É, quando se está entre seus 15 e 20 anos o cara tem que se mostrar bem no estilo padrão.

Imagino que algumas pessoas possam ler isso e pensar que estou generalizando, mas podem ter certeza, esse não é o caso. Mas uma verdade nisso tudo é que até um certo ponto de nossa juventude, aparência é mais que tudo, e o medo de cair no ridículo nos faz omitir certas coisas de nossos amigos. Não que eles fossem um bando de sacanas que pregam a ridicularização o tempo todo, mas a questão era que queríamos paquerar as meninas, e ser motivo de gozação era a última coisa que vc iria desejar na frente das mulheres.

Mesmo com todas essas questões, continuei e escrever e guardar meus pensamentos no anonimato, e nesses dias atuais, vejo que foi exatamente escrever o que sinto que me manteve livre de certos bordões masculinos, me deixando mais observador do que acontecia ao meu redor. Posso garantir para quem estiver lendo isso, que as provações masculinas são cheias de dificuldades, e quando escuto as mulheres falando delas, penso comigo mesmo: "Se elas soubessem".

É, agente esconde coisas para caramba de nossas mulheres, namoradas, ficantes ou mesmo irmãs e mães. Somos muito orgulhosos ainda, fruto de certos comportamentos que vão sendo passados ao longo das gerações, mas de uma forma quase que instintiva. A maioria esmagadora dos homens ainda se sente no papel de ser o provedor, do chefe de família. E acreditem, tem horas que sem isso, a tal "estabilidade financeira", aquela que possibilitará ao homem prover, não iremos satisfazer a nós mesmos, quem dirias as mulheres.

Ei, como bom representante do sexo masculino não tiro a minha bunda da seringa, e afirmo que também estou nesse mesmo saco de farinha. Como escrevi outro dia, durante as milhares de saídas de mesas de bar com meus colegas, pude constatar que ainda estamos contaminados com essas obrigações, esses modelos de homens que se sentem na obrigação de se sair bem em tudo. Além de nossas próprias cobranças, ainda lidamos com outras frustrações que de uma forma ou de outra teimam em aparecer.

Com relação as mulheres, depois de tudo isso que escrevi acima, digo que procuro tentar entender esse universo tão singular, mas que esconde inúmeras surpresas. Basta dizer que se um cara estiver gamado em alguma mulher, ou garota, isso depende da idade, somos capazes das mais imprevisíveis ações e papéis que se possa imaginar. Agora, como solteiro convicto, afirmo que nunca vou saber como me portar perante elas, pois se ser o príncipe encantado tem suas vantagens, ser o lobo mau também apresenta grandes resultados.