terça-feira, 28 de setembro de 2010

"A Filosofia House"



Desde que o ser humano surgiu na face da Terra, e começou a se organizar em pequenos grupos e posteriormente em sociedades, que nós utilizamos o ato de mentir como forma de conseguir aquilo que queremos. Os motivos podem ser os mais variados, assim como as razões, que podem ser justificáveis ou não, mas a verdade é que “todos mentem”, sem exceção, independente de idade ou do que quer que seja. Os fins justificam os meios e ponto.

Estamos tão habituados a conviver com ela que simplesmente perdemos a noção de quando estamos contando uma. A questão é que diariamente passamos por diversas situações de provações que nos colocam em situações complicadas. Em muitas delas é bem mais conveniente contar uma pequena mentirinha aqui, para evitar um prejuízo ali, do que encarar as conseqüências de más decisões e escolhas. Não se trata mais de certo ou errado, mas de uma alternativa.

Mas como tudo na vida apresenta dois lados, estamos sujeitos não somente a mentir, mas a sermos vítimas dela, e aí a coisa pega. O problema todo está no fato que estamos acostumados a mentir, ou omitir, mas ser enganado é um acontecimento que definitivamente não toleramos. Então como é que funciona tudo isso, porque se conseguimos mentir como podemos ser avessos a mentira? Mais uma peculiaridade da psique humana que digna de estudos.

Como sempre gosto de dizer aqui quando escrevo esses textos, não estou tirando o meu da reta, e sou contraditório como todo ser humano. Tanto já menti como fui vítima de mentiras, e nos dois casos as conseqüências foram as mais imprevisíveis. E ainda existem aquelas pessoas que não se preocupam com os resultados, e o que eles são capazes de fazer a uma pessoa. É um dilema esse que vivemos com relação a mentira, e principalmente sobre o que devemos fazer.

O mais lastimável de tudo isso diz respeito àquelas pessoas que escolhem viver com base em mentiras, e acabam gerando um efeito bem negativo, e destruidor e várias situações. Tenho a certeza de que nada irá mudar sobre essa questão, e que somos nós quem devemos nos adaptar e identificar os mentirosos a nossa volta. Não chega a ser um fardo diário, mas uma questão o qual precisamos estar atentos e prontos para reagir da forma mais “verdadeira” possível.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Jeito Híbrido de Ser.



Somos movidos em nossas vidas basicamente por dois tipos de formas de agir, o racional e o emocional. Cada um com vantagens e desvantagens, havendo aquelas pessoas que possuem mais características de um em detrimento ao outro, ou quem sabe aqueles a quem considero sortudos, e que conseguem o equilíbrio entre essas duas formas de agir.

Fazendo uma comparação entre esses dois estilos, eu arriscaria dizer que a razão corresponderia a uma pessoa com uma forma cautelosa e prudente de ver os acontecimentos, avaliando cada situação da forma como deve ser, “doa a quem doer”. Já o sujeito emocional me faz lembrar em muito um Kamikaze, com uma forma intensa e inesperada, avaliando a situação no estilo “dure o quanto durar”.

É difícil parar para decidir qual das duas formas usar quando se está gostando muito de alguém. Uma situação bem provável de acontecer é a de esse alguém ser bastante racional, enquanto você voa as cegas com um avião carregado de sentimentos. Todas as outras situações de combinações são curiosas e dignas de estudos aprofundados. A questão aqui é conseguir enxergar bem todo o contexto ao seu redor.

Mas fica uma pergunta, será que dá para escolher como agir, ou simplesmente não percebemos quando estamos agindo com prudência ou como kamikazes? Para aqueles que não percebem a sua forma de agir com relação aos assuntos do coração, tudo pode se tornar mais complicado, e terminar de forma dolorosa. Se você não é um “Híbrido” dessas duas formas de agir, é bem provável que vá encontrar situações complicadas.

Bem difícil ser racional quando as emoções estão a flor da pele, e ser emotivo quando estamos agindo de forma sensata e racional. Já tive minha fase puramente emotiva, e deixava tudo ao sabor do vento, sem me preocupar com acontecimentos futuros, vivendo um dia de cada vez. Não preciso dizer que houve conseqüências, e hoje me considero mais racional que emotivo. O receio de ser apenas emotivo ou apenas racional faz com que eu queira ser cada vez mais um híbrido.