sexta-feira, 28 de maio de 2010

Linguagem Masculina X Linguagem Feminina



Mais uma vez, estava eu em uma dessas minhas jornadas etílicas com amigos e amigas, quando me vi dentro de uma linguagem cifrada, daquelas que só nós homens falamos, e cujo o assunto não poderia ser interceptado pelas amigas, ou namoradas, alí presentes. Era um tal de terreno bom para lá, terreno largo para cá, boa área de laser, boa profundidade e uma área de fundo tão boa quanto a frente do terreno. Para ser mais claro, resolvi diminuir o grau do código para uma maior entendimento por todos.

Isso me fez lembrar da Segunda Guerra, e da máquina "Enigma", utilizada tanto para criptografar como para descriptografar mensagens secretas e a sua fama vem de ter sido adaptada pela maior parte das forças militares alemãs a partir de cerca de 1930. Felizmente, para os aliados, o código da "Enigma" foi decifrado, sem que os alemães percebessem, e de uma forma indireta, foi responsável pelo fim da Segunda Guerra Mundial pelo menos um ano antes do que seria de prever. (Fonte: Wikipédia)

Mas não vim aqui para falar de fatos históricos, e sim de assuntos corriqueiros, e que muitas vezes passam desapercebidos tanto por homens, como por mulheres, afinal, ambos possuem suas linguagens criptografadas únicas. Em alguns casos, dependendo do contexto, e do grau de complexidade que os envolvidos na conversa (homens ou mulheres) algo pode vir a ser descoberto, ou decodificado, e aí lá se vai todo o propósito do código, o que geralmente gera uma certa confusão.

Nesse caso, não poderia deixar de mencionar as diferenças linguísticas existentes entre homens e mulheres, que começa bem cedo, quando ainda éramos meninos e meninas. Como muitos sabem, as meninas são geralmente mais precoces do que os meninos, e nesse aspecto acabam por desenvolver uma certa vantagem sobre os homens, quando o assunto e fluência, ou seja, falar, falar e falar. Já nós homens somos mais propensos a gagueiras e dificuldades para escrever (escritores que me perdoem).

Bom, não sou nenhum especialista em linguística, e muito menos desejo fazer um estudo mais elaborado sobre esse tema. A questão aqui é bem clara e sem nenhuma prolixidade. Até onde estamos conseguindo driblar e entender os códigos uns dos outros? Onde e quando surgiu a necessidade desse codificação toda? Podemos, homens e mulheres, viver sem o código cifrado das conversas? Essas meus amigos, são perguntas que sinceramente não tenho como responder, e me questiono sobre quais seriam as respostas.

Um comentário:

  1. Cuidado rapazes, algumas mulheres já estão "adaptadas" e possuem sua própria máquina "Enigma".

    Sim, meu caro Lobo, elas estão se preparando, (hehehe) antecipando horas, dias, anos...

    Amei o post.

    Bjssss

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