domingo, 29 de agosto de 2010

Sal Grosso e Arruda.




Existem aqueles dias em que a melhor coisa que você poderia fazer é continuar dormindo, e nem mesmo colocar os pés para fora de casa. Mas ninguém é vidente para saber o que vai acontecer, e as ciladas vão acontecendo uma atrás da outra. Em outros casos apenas uma parte do dia parece não ser uma boa opção, e quando insistimos em continuar com o planejado, quem sabe o que pode acontecer.

As situações podem ser as mais variadas, e tenho certeza que cada pessoa deve ter pelo menos uma dúzia de histórias como essa. E são aqueles tipos de situação que te fazem parar, e quando digo parar estou sendo literal, e se questionar sobre tudo o que está acontecendo. Paramos, começamos a associar, e ligar cada acontecimento, como aqueles joguinhos de ligar os pontos, e a palavra ALERTA aparece.

Imagino que existem aquelas pessoas que não acreditam nesse tipo de pensamento, e que nem mesmo pensam no assunto. Mas não sou uma dessas, e quando a QUIZUMBA começa a me rondar fico me perguntando o que ainda vou encontrar pela frente. E parece que nem adianta pensar positivo e dizer que foi apenas uma coincidência, você insiste em continuar a jornada e as ciladas vão aparecendo do nada.

Um exemplo pode acontecer quando saímos para uma noite, cuja idéia era apenas ir ao shopping, comprar uns presentes e quem sabe assistir a um bom filme no cinema, e tudo dá errado. E aí se iniciam os acontecimentos. No caminho seu carro é trancado, o que você iria comprar está em falta, a promoção do dia anterior já não existe mais e o filme que você tanto queria ver está com a sessão esgotada.

Mas nada de desanimar ou mesmo jogar a toalha e ir para casa. Aí nesse momento pensamos se o melhor não seria ir para um bar ou restaurante e beber e comer algo. É incrível a capacidade de pensar positivo quando tudo a nossa volta está dando errado, e o aviso de “vá para casa” é ignorado. Continuamos em frente, rejeitamos a idéia de desistir, o que seria o mais prudente, e viramos KAMIKASES do azar.

Então nada melhor do que ir naquele restaurante recém inaugurado, e que seria uma forma perfeita de acabar com a MARÉ de azar. Comida japonesa, que delícia, vai resolver tudo e alegrar o resto da noite, te fazendo esquecer de todo resto. No caminho chuva, e já no restaurante uma fila de espera por mesa, para depois encarar garçons que mais parecem ninjas pela forma como se vestem e passam por você sem te atender.

Uma conversinha com o gerente deve resolver, e um prato feito especialmente pelo sushiman é oferecido com a promessa de ser o fim do azar da noite. Não sou um entendido de comida japonesa, apenas gosto, mas quando você come o primeiro do prato e tenta engolir sem sucesso o sushi, só um pensamento vem na cabeça: “Como seria bom um incêndio, aí eu poderia cuspir fora esse peixe com aspecto de lesma e correr para casa”.

Pois é, como diz aquele ditado, e me perdoem o linguajar, “Merdas Acontecem”, mas confesso que nesse caso o ditado deveria ser “Diarréias Acontecem”. Se aprendi uma coisa é a de não subestimar certos acontecimentos e aceitar aquele aviso vermelho de ALERTA que nosso cérebro às vezes nos envia. Vá para casa, troque sua roupa e se possível tome um banho com sal grosso e arruda para não levar o azar para o dia seguinte. Moral da história, melhor um entediado sortudo do que um animado em azarado.

3 comentários:

  1. S E N S A C I O N A L !!!!!!!!!!!!!!!!

    O post é claro. kkkkkkk

    Esperaremos anciosos o da próxima semana.

    Boas noitadas!!!

    Bjssssss

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  2. Oi, amigo. Confesso que nunca vivi um dia com uma típica maré de zica desse jeito. Mas já vivi fases ruins em relacionamentos afetivos, onde tudo dava errado. e pior, eu havia tido sinais que daria errado e mesmo assim insisti...
    da primeira vez, entrei numa relação que estava fazendo que perder toda auto estima, e um por um dos meus amigos. não entendia pq tudo estava dando tão errado ao mesmo tempo, mas a questão não era sorte, e sim a escolha errada que eu já havia feito há tempos...
    e da segunda vez, tive um pressentimento ruim quando uma pessoa com quem eu estava na epoca me responde uma pergunta. algo no tem de voz dele me incomodou, mas não sabia dizer por que, ignorei isso e segui em frente... deveria ter prestado atenção naquela hora, pq foi o PIOR ser humano que apareceu a minha vida... então, minhas marés de má sorte tiveram muito a ver com o fato de já existirem sinais claros que uma relação ia ser ruim e eu ter ignorado...
    ps: há muitos anos não pronuncio essa palavrinha que vc colocou aqui( o contrario de sorte)... sei lá, fiquei tão ressabiada e tão superscitiosa, que acho que repeti-la só atrai coisa ruim.. rss. ao inves dela, prefiro dizer
    " zica", acho que dá menos problema... rsrsrs. bjs

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