segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amor + Paixão = Loucuras?



Como disse outro dia, o ser humano é capaz de inúmeras façanhas e realizações. O nosso poder criativo nos fez diferentes dos demais animais, coisas essas que o Sr. Charles Darwin abordou muito bem nas suas mais famosas obras “A Origem das Espécies” e “Evolução”. Mas não pretendo falar de biologia, até mesmo porque não é minha especialidade. Em cima dessa criatividade humana, pergunto: O que somos capazes de fazer por amor?

Eis uma pergunta que muitas pessoas já devem ter feito no inconsciente, sobre quais os limites são capazes de atingir por um amor. É claro que eles irão variar de pessoa para pessoa, sem levar em conta questões de culturais e religiosas. A questão aqui é saber até onde vamos quando estamos apaixonados, e quais façanhas somos capazes de fazer, sem comprometer o nosso próprio bem estar. Afinal, algumas linhas nunca deveriam ser ultrapassadas, e o amor muitas vezes nos cega.

Um ponto em penso bastante é justamente saber quando seguir em frente com uma idéia e quando devemos abandoná-la por completo. O raciocínio é que em muitos casos não raciocinamos, e não observamos o abismo ali do nosso lado. Gostar de uma pessoa, ainda mais quando estamos naquela fase da paixão, deixam todas nossas defesas abertas, e esse sentimento é quase como uma droga que vicia, e é nesse ponto que costumamos perder a noção do certo e do errado.

Nesses tempos de Internet, Blogs, Orkut, MSN, Facebook, enfim, todos esses recursos que nos fazem conhecer a pessoa apenas virtualmente, a idealização de um amor acontece sem que percebamos, e lá vamos nós a fazer milagres para estar junto da pessoa amada. Em muitos casos essas loucuras até que terminam bem, com ambas as partes felizes e satisfeitas. As barreiras geográficas já não são mais um obstáculo, e as distâncias são percorridas com prazer e devoção.

Perdoem-me as muitas perguntas, mas elas é que movem esse assunto. O que estamos dispostos a fazer por um amor? O que podemos abdicar em nossas vidas em busca de um sentimento? O que de fato estaremos ganhando com essa loucura? Será a pessoa em questão realmente um amor, ou uma simples paixão? Muitas perguntas, e sei que existirão muitas respostas. No fim, mesmo depois de amadurecer e aprender com os erros, vejo que ainda sou capaz de pular desse avião sem pára-quedas, e tudo por causa de um amor.

3 comentários:

  1. Tudo depende do ponto de vista.... Não gosto dessas 'loucuras' que algumas pessoas fazem para gritar aos quatro cantos do mundo sobre o amor que sentem ou afins... Sempre acho que é algo mais para marcar território do que para demonstrar sentimento - e sentimento, é demonstrado no dia a dia... Para mim, loucura de amor, é você se permitir amar alguém que vem pra ti com uma bagagem muito maior que a sua. É você abrir mão de muitas escolhas feitas anteriormente, para viver ao lado de quem se ama. É mudar sua vida de cabeça para baixo, porque quer e não por imposição, para estar ao lado daquele que te faz falta. Minhas loucuras de amor são essas... Paixão é diferente.. É pele... É desejo... É ansiedade... Tem prazo de validade.. Adoro e recomendo! Deve ser curtida sim, deve ser sentida sim, mas não dura muito tempo. Lá na frente, ficarão as histórias vividas, as recordações deixadas, e de repente, um grande amor ao seu lado.

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  2. Concordo com a Labelle que amor não tem que ser gritado para o mundo ouvir.também acho nque paixão não se anuncia ao mundo, se vive e pronto.
    Já fiz algumas pequenas loucurinhas por paixão, por amor ainda não, pois confesso que amor mesmo acho que ainda não vivi um. Só paixão.
    Mas mesmo as loucurinhas que gosto de fazer, só faço para a pessoa interessada, bem discreta, ninguem mais fica sabendo, rs. melhor assim, né??
    Só não concordo em se anular por causa de uma paixão ( eu já vivi isso e considero péssimo, não recomendo a ninguém e não repetirei a dose.rs). beijos

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  3. Meu caro amigo Lobo, mais uma vez parabéns. Leia agora um trecho de matéria sobre amor e paixão que muito tem a ver com seu post:

    "A Dra. Donatella Marazziti, psiquiatra da Universidade de Pisa, acredita que pessoas os apaixonados estejam num quadro semelhante a um Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Inegavelmente, a paixão e o Transtorno obsessivo-compulsivo compartilham diversos aspectos comuns. E isto não é meramente uma teoria sem fundamentos: "ambos estados associam-se a baixos níveis cerebrais de serotonina, uma substância química fabricada pelo corpo que nos ajuda a lidar com situações estressantes". Uma segunda descoberta do trabalho da Dra. Marazziti e não menos importante merece ser mencionada: bebidas alcoólicas também diminuem os níveis de serotonina no cérebro, por exemplo, fornecendo a ilusão de que a pessoa do outro lado da danceteria de onde você se encontra é o grande amor da sua vida. Logo, cuidado com as noitadas e os excessos no consumo de álcool, pois, você pode dormir com o príncipe, ou ainda, com a princesa dos contos de fada e acabar acordando com o cavalo, ou ainda, com a própria bruxa."

    Link p/a matéria inteira:
    http://www.artigonal.com/psicoterapia-artigos/e-paixao-ou-amor-444405.html

    Bjssss

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