Advogando os Fatos.

Por muito tempo escutamos que sexo e amor eram assuntos distintos quando relacionados com o universo feminino. Mas depois de muitas revoluções que ocorreram ao longo da história, acho que nenhum desses antigos conceitos servem mais como regras, e mais do que isso, precisam e devem ser olhados sobre um novo ponto de vista, um que não venha a denegrir a imagem da mulher, mas que a mostre como ela é nos dias actuais.

Quando estamos falando de relacionamentos, e podem ser qualquer um, casamento, noivado ou um namoro, em alguns casos é muito difícil para os homens encararem que suas companheiras estão sexualmente mais activas, buscando o prazer, e não apenas o romance, e tomando a iniciativa na hora da conquista. E até mesmo a questão da traição, que antes era tratado como um acontecimento quase que masculino, já é visto do ponto de vista feminino principalmente quando estamos falando de insatisfações.

Não é dando uma de advogado do Diabo, mas apesar de todas as conquistas do universo feminino, a mulher que trai ainda é rotulada como vagabunda, enquanto a mesma atitude no homem é símbolo de virilidade. Ei, eu vejo e escuto isso todas as vezes que encontro amigos, não que a mulher é uma vagabunda, mas as várias histórias, ou troféus, de aventuras fora do cercado. E ainda existe uma definição nova para mim, a da "Mulher Urubu" que pretendo descrever em um próximo post.

Claro que para toda regra existem suas excepções, mas é muito difícil ver uma mulher trair por esporte, pois para elas é preciso ter um sentimento envolvido nesse meio. Questões como inseguranças em relação ao parceiro, frustrações e situações indefinidas costumas ser as deflagradoras de uma traição. Mas o que nós homens podemos questionar à respeito disso, pois nessa hora bate a tal da amnésia, e da táctica de negar e negar, mesmo com as calças na mão.

Não é uma questão de justiça que estou fazendo aqui, ao relatar o comportamento de homens e mulheres de traírem seus companheiros. É simplesmente uma constatação de que somos mais parecidos do que imaginamos, e em muitos casos, colocamos os óculos escuros da cegueira, para negar certos fatos que estão bem na nossa frente. Então, já que sabemos de tudo isso, porque não passamos a ser mais sinceros um com o outro e adotamos o diálogo ao invés da ação propriamente dita? Fica a dica.